sábado, 5 de dezembro de 2009

roteiro para formatura da Ed. Infantil

FORMATURA DA ED. INFANTIL – TURMAS DO ANO 2009



ENTRADA – APRESENTADOR
Sejam todos bem - vindos
Com alegria nos reunimos para celebrar a formatura dos alunos do nível III , da Educação Infantil da Escola Municipal Nosso Sonho .

ABERTURA – APRESENTADOR
Que a semente plantada no coração de cada criança cresça , floresça e dê bons frutos .
Que estes pequeninos, representantes do nosso futuro , se contagie pela sabedoria plena e um imenso amor a Natureza, podendo fazer da nossa “mãe terra” o lugar no qual se abriga todos os seres garantido suas estirpes sem distinção .


MESA DE HONRA – APRESENTADOR
Vamos neste momento convidar os participantes que vão compor a mesa .

O paraninfo das turmas ......
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ENTRADA DOS ALUNOS
APRESENTADOR ( fundo musical )

Agora vamos receber as estrelas de nossa festa , os formandos 2009 juntamente com suas professoras :Daniele Cristiane Daun , Neuza Maria de Andrade Lino e Roberta Rivelli.

HINO NACIONAL -
Introdução :
APRESENTADOR ( fundo musical )

A criança é fonte de amor !
Amor a nossao País !
Amor a nossa terra !
Para que esse amor seja cultivado é necessário que saibamos semear no coração de nossas crianças esta semente tão especial que é o amor a nossa mãe Natureza !
Para demonstrar este grande amor a nossa Pátria convidamos todos a ficar de pé para a execução do Hino Nacional Brasileiro .

APRESENTAÇÕES –
APRESENTADOR – ( enquanto os alunos se preparam para o teatro ) fundo musical -

A Natureza criou um tapete sem fim que recobre toda a superfície da terra .Dentro deste tapete vivem todos os animais respeitosamente !Nenhum estraga , nenhum o rói .Só o Homem destrói!
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência .Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário , não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome .

MÚSICA Arco Íris ( xuxa ) (ouvir para dar mais um tempo as professoras )

1ª APRESENTAÇÃO:Teatro AS TRÊS BORBOLETAS ( objetivo trabalhar o preconceito )
.
2ª APRESENTAÇÃO:Teatro com os alunos da professora Neuza Maria
Chapeuzinho Vermelho .

3ª APRESENTAÇÃO: MUSICA Criança Feliz (Todos juntos)






APRESENTADOR – (enquanto colocam as becas)

Nesta escola !
Aprendi a olhar a vida com mais cuidado .
Dar a natureza o seu valor merecido .
Agradeço simplesmente por ter me despertado .
Aprendi como é belo , um fio de luz no alvorecer!
O despertar da natureza , suavemente fazendo tudo crescer !
O artista “Deus “ criou e nos mandou para cuidar !
Somos responsáveis para a Mãe Natureza preservar !

JURAMENTO

Todos de pé para fazer o juramento .
Todos juntos com mão direita estendida .
Eu prometo ................


ENTREGA DOS CERTIFICADOS

ENTRADA DOS ALUNOS: (entrará um de cada vez receberá o diploma do paraninfo e sentará em seu lugar )

LISTA DOS ALUNOS
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( enquanto arrumam os slds)
- APRESENTADOR
PROFESSORAS:
Em meio a infinidade de estrelas , você se equipara ao sol.Pois o sol apesar de as estrelas aparecerem a noite e dar todo especial a natureza , não tem a capacidade de iluminar o caminho de ninguém !mas, deixam o céu ainda mais bonito .
Já o sol não !Ele além de ser maior , dá vida a todos os seres e como é divino o seu aconchego !

APRESENTADOR:
A VOCÊS PAIS
Mais um ano de caminhada conosco!
Mesmo diante das dificuldades, com sabedoria, esperança, fé e união, fomos capazes de superar todas as deficiências.
Tivemos a honra de ter vocês conosco, acreditando no nosso trabalho .Unidos nos tornamos mais fortes para conquistar e realizar nossas metas .Por isso desejamos que o ano vindouro possa trazer saúde , desenvolvimento e a realização de novos planos e projetos .


APRESENTADOR :
AGORA VAMOS ASSISTIR OS MELHORES MOMENTOS COM NOSSOS FORMANDOS NO ANO 2009.

(passarão a filmagem para os presentes )


PALAVRA LIVRE
CONVIDAMOS PARA FAZER USO DA PALAVRA :
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ENCERRAMENTO .
APRESENTADOR:
Quando amamos e acreditamos do fundo do coração em algo , nos sentimos mais fortes que o mundo! Somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé .Esta força estranha faz com que sempre tomamos a decisão certa , na hora exata .Quando atingimos nossos objetivos, ficamos surpresos com a nossa própria capacidade.É assim que nós a equipe da E.M. Nosso Sonho buscamos sempre oferecer o melhor.Unidos pela fé constante em lutar por um mundo melhor.
MUITO OBRIGADO A TODOS !

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FORMATURA DA EDUCAÇÃO INFANTIL COM O TEMA "NATUREZA"

EM BREVE , APÓS 4/12

CANCÊR

C Â N C E R
Nome dado a todas as formas de tumor maligno. A palavra vem do latim cancer,
que significa caranguejo. Esse nome se deve à semelhança entre as pernas do
crustáceo e os tentáculos do tumor, que se infiltram nos tecidos sadios do corpo.
Os tumores se desenvolvem quando certas células de um organismo se
multiplicam de maneira descontrolada em virtude de uma anormalidade nos genes.
Forma-se, então, um núcleo celular sólido e uma rede de vasos sanguíneos para
sustentá-lo. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas atingem
outros órgãos e originam novos tumores, processo conhecido como metástase. Em
geral, o câncer é uma doença de longa evolução. Até atingir o tamanho aproximado de
uma azeitona, que é quando costuma ser diagnosticado, um tumor pode levar alguns
anos para ser descoberto. Existem mais de cem tipos de câncer. Cerca de 90% deles
são curáveis se diagnosticados precocemente e tratados de maneira correta.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1997 morreram de
câncer 6,24 milhões de pessoas em todo o mundo, o equivalente a 12% do total
mundial de mortes. Alcança 9,3 milhões o número de novos casos anualmente,
elevando para 57,5 milhões o total de doentes. Até 2020, pelo menos 15 milhões de
pessoas devem desenvolver a doença. O tipo de câncer mais comum é o de pulmão,
que provoca 1 milhão de mortes, seguido dos de estômago, intestino, fígado, mama,
esôfago, boca e colo do útero. No Brasil, os tumores mais letais são os do estômago, e
o câncer, de maneira geral, é a terceira causa de morte, depois de doenças
circulatórias e de fatores externos (acidente, homicídio etc.).
Causas – As causas do câncer não são conhecidas, mas alguns fatores
potencializam o risco de sua manifestação. O fumo aumenta a chance de câncer no
pulmão. A exposição demasiada ao sol intensifica o risco de câncer de pele. O excesso
de bebida alcoólica favorece o câncer de boca. Distúrbios hormonais podem provocar
câncer de mama. Certas infecções possibilitam o surgimento de câncer no fígado e no
estômago. Radiações aumentam os riscos de leucemia. O estresse, a alimentação
pobre em fibras e o consumo excessivo de gordura, conservantes químicos e
substâncias oxidantes também estão relacionados a alguns tipos de câncer. Já está
provado que a propensão a determinadas formas da doença é característica hereditária
e que os riscos crescem com a idade.
Tratamento – A cirurgia e a radioterapia são formas locais de combate à doença.
A cirurgia é usada para a retirada dos tumores. Já a radioterapia mata a célula maligna
pelo efeito da irradiação, mas pode atingir outros tecidos, provocando inflamações. A
quimioterapia, tratamento à base de drogas, impede a reprodução celular e leva as
células malignas à morte. Atua também sobre as células normais, causando efeitos
colaterais temporários, como queda de cabelo, vômito e diarréia. A hormonoterapia é
usada para combater os tumores mais sensíveis à ação dos hormônios, como os de
mama e os de próstata. A utilização de tratamentos que associam a cirurgia à
radioterapia ou à quimioterapia tem mostrado resultados satisfatórios, como nos
tumores ósseos mais comuns e nos casos de câncer de mama.
As pesquisas baseadas na terapia gênica buscam a fabricação de cópias de
genes normais e sua implantação nas células em que foram detectados os problemas.
A ciência investe também na produção de drogas que interrompam a fase na qual o
tumor produz seus próprios vasos sanguíneos para crescer. Em 1995 foram registrados
1
progressos nas pesquisas com interferon, uma proteína natural capaz de matar células
cancerosas, e com interleucina, grupo de moléculas produzido em pequenas
quantidades pelas células e considerado eficaz para desencadear a ação do sistema
imunológico. A terapia fotodinâmica, que usa um aparelho emissor de luz pulsante
associado a um creme fotossensibilizante, começa a ser empregada no tratamento de
alguns tipos de câncer de pele.
A confirmação da relação entre certos tipos de câncer e infecções tem levado os
pesquisadores a trabalhar no desenvolvimento de vacinas contra a doença. Uma
vacina já utilizada na prevenção do câncer de fígado é a que protege contra a hepatite
do tipo B. Calcula-se que surjam cerca de 540 mil novos casos de câncer de fígado por
ano no mundo, dos quais 83% estão relacionados com a hepatite B.
Grupos de cientistas também estão tentando desenvolver uma vacina contra o
papiloma humano para reduzir os casos de câncer cervical. Foi comprovado que a
infecção do colo do útero por esse vírus, sexualmente transmissível, aumenta o risco
de surgimento de tumores. Ele é responsável por 436 mil casos anuais de câncer
cervical e por 31 mil de câncer vaginal em todo o mundo.
Outra vacina em fase de pesquisa é a que combate a Helicobacter pylori. Cerca
de 550 mil casos de câncer de estômago ocorrem em conseqüência das infecções
provocadas por essa bactéria. Graças ao avanço nos estudos da biologia molecular
está sendo estudada ainda a criação de vacinas contra tumores não relacionados a
infecções.
No final de 1998, o especialista americano Judah Folkman realiza, talvez, a mais
séria tentativa, deste século, de dar fim ao câncer. Em experiências com ratos,
Folkman consegue destruir totalmente os tumores simplesmente os matando de fome.
Para isso injeta nos animais substâncias que cortam o suprimento de sangue para os
tecidos doentes. O tratamento não tem contra-indicações significativas até onde se
sabe e, com certeza, nenhum dos efeitos devastadores da quimioterapia e da
radioterapia. Serve para qualquer tipo de tumor. A primeira tentativa de repetir os
resultados de Folkman, feita dois meses depois no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, falhou. Mas outros testes estão sendo preparados.
CÂNCER NO MUNDO – Dos 52,2 milhões de óbitos que ocorreram no mundo
em 1997, 6,2 milhões, ou 11,8%, foram causados por câncer. Em 1998, os tumores
malignos mataram 7,2 milhões de pessoas, ou 13,4% do total de 53,9 milhões de
mortes registradas. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a
doença continuará a ser uma das principais causas de morte nos próximos 20 anos,
sobretudo nos países em desenvolvimento, onde sua incidência aumenta em
conseqüência da elevação da expectativa de vida da população. O câncer de pulmão é
o tipo que mais cresce por causa do consumo de cigarro. Sozinho, ele foi responsável
por 1,2 milhão de mortes em 1998.
O de estômago é o segundo tipo que mais mata, atingindo principalmente os
homens acima de 40 anos. O consumo regular de carne defumada, e de produtos
industrializados, que levam muito sal e conservantes químicos, é o principal fator de
risco da doença – o que explica sua alta incidência no Japão, no Chile e na Islândia.
Nos demais países, ele está em declínio, provavelmente por causa da redução do
consumo de alimentos de risco e do aumento da ingestão de vitamina C. Além do
câncer de estômago, a OMS estima que no próximo século os tumores de boca e
laringe, de mama e de colo do útero devem ter a incidência reduzida pelos recursos de
prevenção e controle disponíveis atualmente. Em contrapartida, os tumores de pulmão,
intestino, próstata e dos gânglios linfáticos, os chamados linfomas, devem ter a
2
prevalência aumentada, especialmente nas nações em desenvolvimento, em
conseqüência da adoção de hábitos inadequados à saúde, como vida sedentária, o
abuso de bebidas alcoólicas e de dietas pobres em fibras e ricas em gorduras.
Pesquisa genética – O câncer se manifesta em mais de 100 formas e 60% dos
tipos de tumor são curáveis quando tratados desde o início. A doença tem duas
características fundamentais: habilidade em reproduzir-se a despeito das defesas do
próprio organismo e capacidade de invadir e colonizar áreas reservadas a outras
células. Ao começar a crescer desordenadamente, as células produzem um tumor ou
neoplasma que pode localizar-se em determinado órgão ou invadem outros tecidos,
como o sistema linfático, e entram na corrente sanguínea, formando tumores
secundários em outros órgãos ou metástases. A origem da mutação celular é atribuída
a três tipos de agentes cancerígenos: genes que provocam alterações na seqüência do
DNA (ácido desoxirribonucléico); radiações que podem quebrar certos cromossomos,
provocando seu deslocamento; e alguns tipos de vírus que introduzem nas células
DNAs estranhos a elas. As células normais possuem genes que previnem o risco de o
DNA alienígena passar suas instruções adiante.
Essa propriedade dos genes, de suprimir instruções erradas ou estranhas às
células, vem motivando os pesquisadores a desenvolver drogas que funcionem como
genes supressores. As ferramentas pesquisadas atualmente para bloquear esse
processo envolvem anticorpos monoclonais e fatores bloqueadores ou supressores de
tumor. Entre esses últimos, os mais conhecidos são os fatores antiangiogênicos (que
levam esse nome porque impedem a gênese ou a multiplicação celular dos vasos
sanguíneos). Eles foram usados em 1998 pelo pesquisador americano Judah Folkman,
do Hospital Infantil de Boston, no tratamento de tumores em ratos de laboratório. As
drogas interromperam o processo de multiplicação dos vasos sanguíneos responsáveis
pela alimentação do tumor e, indiretamente, acabaram com o câncer nos ratos. No ano
passado, elas passaram a ser testadas em humanos no hospital inglês Mount Vernon.
Drogas baseadas em anticorpos monoclonais chegaram ao mercado em 1999. Uma
delas reconhece e combate a proteína HER/2 – que prolifera na superfície das células
e está presente em 30% dos casos de câncer de mama – e consegue interromper o
crescimento do tumor.




ESTE MAL PREDOMINOU OS ÓBITOS DE MINHA FAMILIA .
NÓS COSTUMAMOS PENSAR QUE AS COISAS SÓ ACONTECEM COM OS OUTROS !

DIA DA BANDEIRA NACIONAL

BANDEIRA NACIONAL
A Nossa Bandeira
Júlia Lopes de Almeida
Verde, da cor dos mares e das florestas que embelezam a nossa terra desde
a serra de Roraima até à barra do Chuí; azul, como o céu infinito em que abre
os braços lúcidos o Cruzeiro do Sul; dourada, como o sol que alegra o
espaço e fecunda os campos, a nossa bandeira retrata nas suas cores as
supremas maravilhas do universo.
Filhos do sul ou filhos do norte, qual de nós não estremecerá de orgulho à
sua glória? Qual de nós não vibrará de entusiasmo ao senti-la aclamada
pelos outros povos? Qual de nós não se comoverá vendo-a desfraldada em
país estranho, ou não sentirá capaz das maiores audácias para a defender
de uma afronta e livrá-la de uma derrota?
A nossa bandeira é como um pálio confraternizador sobre a cabeça de todos
os brasileiros. Unamo-nos para honrá-la na sua grandeza e para que ela seja
sempre para nós, além do símbolo da Pátria, o símbolo do Bem, da Razão,
da Justiça. Só é inatingível o que é impecável, só é forte o que é puro. São as
virtudes do povo que tornam a sua bandeira respeitada; são os seus
trabalhos, os seus empreendimentos, o poder de sua inteligência, a inteireza
de seu caráter e a magnanimidade do seu coração que lhe dão prestígio
diante de todo o mundo.
Assim, esforcerno-nos para que à sombra de nossa bandeira só nasçam e se
desenrolem belas ações. Que ela pacifique gentes inimigas, quer tremule nos
mastros sobre as águas inquietas, quer penda nas cidades sobre os telhados
abrigadores do homem; que ela, que tem na cor a sugestão da esperança,
sorria ao estrangeiro em doce acolhimento, acenando-nos a todos para um
futuro bonançoso e amplo.
Irmãos do norte! Irmãos do sul, amigos! Unamo-nos em torno da nossa
bandeira; que os elos que nos ligam néio se dessoldem nunca, para que seja
grande a sua glória o poderosa a sua Força!
As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar
um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal, de um
vegetal ou objeto. Com o tempo é que as cores passaram a ter
também um significado importante, principalmente após a Revolução
Francesa, quando passaram a exprimir a nacionalidade, independente
de existirem ou não figuras ou emblemas na estampa.
1
Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em
dia, estão relacionadas a fatores religiosos e políticos. A cor vermelha,
por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.
No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro
objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores
pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde
nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do
país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de
Alencar.
O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a
aventura dos bandeirantes à procura do ouro. De maneira poética, nos
levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais
de sobrevivência.
Numa homenagem à Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do
Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema
bandeirológico latino-americano, onde predominam essas duas cores:
azul e branca.
E finalmente o branco. Traduzindo nossos desejos de paz, nos inclui
nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder,
assim como o branco é a plenitude das cores.
Fonte: COIMBRA, Olavo Raimundo. A Bandeira do Brasil: raízes
histórico-culturais. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1972.
Sabemos que para cada estrela de nossa bandeira corresponde um
estado brasileiro. Com a criação de novos estados no país, se
estabeleceu uma dúvida: continuaria a correspondência? Conforme a
Lei número 5.700, de 1º de setembro de 1971, essa correlação não
existiria mais. Uma outra lei, no entanto, número 8.421, de 11 de maio
de 1992, retificou a anterior, através da seguinte comunicação: a
bandeira nacional deve ser atualizada sempre que algum estado da
federação for criado ou extinto; os novos estados serão representados
por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição
estética original do desenho da primeira bandeira republicana; as que
forem correspondentes a estados extintos serão retiradas,
permanecendo aquela que represente um novo estado mediante a
fusão.
Nessa lei de 1992 consta ainda um anexo, trazendo uma lista dos
estados e sua respectiva relação com as estrelas. A informação,
portanto, de que essa correspondência estelar não existiria mais, deve
ter se tratado de um erro de interpretação da lei de 1971.
2
Quando foi instituída pelo decreto número 4, de 19 de novembro de
1889, a bandeira brasileira recebeu muitas críticas devido a sua
relação com a astronomia. Isto porque a disposição das estrelas na
esfera azul da bandeira não se encontrava da mesma forma como
costumamos vê-la no céu. Tudo por conta da perspectiva escolhida
pelos criadores do desenho original. A intenção era representar o céu
do Rio de Janeiro às 8h30m da manhã do dia 15 de novembro, data
da Proclamação, mas com um pequeno detalhe: o observador desse
céu estaria do lado de fora da esfera, vendo-a a partir do espaço
cósmico. E, mais ainda: essa bola imaginária (o espaço celeste) teria
todas as estrelas grudadas nela, com a terra situada em seu centro.
Daí a polêmica. Consta também que a constelação do Cruzeiro do Sul
estava, nessa hora exata, com o braço maior na vertical e no
meridiano da cidade do Rio. Tanta discussão para algo bastante
simples: o céu da bandeira nacional aparece do lado oposto de nossa
visão aqui da terra.
3
A palavra de ordem inscrita em nossa bandeira, trata-se da síntese de
um sistema filosófico aceito não só no Brasil, como também na
Europa: o positivismo. Os grandes nomes dessa filosofia em nosso
país no fim do século XIX eram Benjamin Constant, Demétrio Ribeiro,
Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Numa visível homenagem a esses
cidadãos, convoca os brasileiros para uma arrancada concreta e
irreversível pelo desenvolvimento. A significação de ordem não é
ditadura, mas sim decisão e visão clara dos problemas, enquanto
progresso não indica riqueza para os indolentes, mas meta de
ascensão para os homens de valor.
Um dos três únicos casos em que o idioma da pátria em questão
aparece na bandeira, possui o seu recanto para o culto coletivo de
toda a nação: a Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde fica
sempre hasteada, tendo na base do mastro as seguintes palavras:
"Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a
bandeira sempre no alto, a visão permanente da pátria".
Olavo Bilac
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz.
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Sobre a imensa Nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.

domingo, 16 de agosto de 2009

Sem fingimento. Vc acha que existe preconceito racial no Brasil, contra negros, orientais e gays?


Claro que há, não só com negros, asiáticos ou gays. Há também o preconceito com o branco por parte dos negros, veja essa declaração feita por uma ex-ministra da integração social; "Eu acho certo os negros não gostarem dos brancos e nem querer viver com eles." Os maior grupo de racista esta entre os próprios negros. Existe inclusive a discriminação por parte do governo, em relação aos negros, basta ver que as universidades são obrigadas a ter uma cota para os negros. Isso é uma barbarie, se a cota é de 20% e for aprovado no vestibular 25%, então os 5% a mais não entra na tal univesidade? A cor da pele influência em alguma coisa, seja ela negra, amarela, ou vermelha? Há ainda a discriminação por parte do pessoal do sul e sudeste em relação aos nordestinos e nortistas.Mas como esse não é um país sério fica tudo como esta.

ADIVINHAS

O que são
As adivinhas, também conhecidadas como advinhações ou "o que é, o que é" são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São muito comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos.
Alguns exemplos de adivinhas:
- O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?Resposta: o livro
- O que é o que é que sempre se quebra quando se fala?Resposta: o segredo
- Ele é magro pra chuchu, tem entes mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem tem fome?Resposta: o garfo- O que é que passa a vida na janela e mesmo dentro de casa, está fora dela?Resposta: o botão
- O que é o que é feito para andar e não anda?Resposta: a rua
- O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar? Resposta: o relógio
- Qual é a piada do fotógrafo? Resposta: ninguém sabe, pois ela ainda não foi revelada.
- O que é o que é que sobe quando a chuva desce? Resposta: o guarda-chuva.
- Você sabe em que dia a plantinha não pode entrar no hospital? Resposta: em dia de plantão.
- Qual a única pedra que fica em cima da água? Resposta: a pedra de gelo.
- O que é um monte de pontinhos coloridos no meio do mato?Resposta: formigas treinando para o carnaval!
- O que é um pontinho verde brilhando na cama de um hospital? Resposta: uma ervilha dando à luz
- O que a esfera disse para o cubo?Resposta: deixa de ser quadrado.
- O que é o que é que esta sempre no meio da rua e de pernas para o ar?Resposta: a letra U
- O que é o que é que anda com os pés na cabeça?Resposta: o piolho
- É um pássaro brasileiro e seu nome de trás para frente é igual.Resposta: arara

LENDAS BRASILEIRAS

Lendas brasileiras

Caipora
É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.
Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc. Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre o Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espiríto tanto da floresta quanto urbano, que também tem as mesmos atibutos do Caipora. Ou seja pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres.
Conforme a região, ele pode ser uma mulher de uma perna só que anda pulando, ou uma criança de um pé só, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel. Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê. Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.
Boi Tatá
É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.
Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata. Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá. É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul. Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.

Mula sem cabeça
Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México), Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos. Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é. É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação. Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.
A Iara
Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.
Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.
Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima. Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.
Cobra grande
É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família. Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.

Vitória Régia
Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.
E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.
A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas. Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

Saci Pererê
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc. Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial. Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas. Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações: Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda. Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.
Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer. Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.

O negrinho do pastoreio
O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha. Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.

Papa figo
O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos. Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família. Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

PIOLHO


HIGIENE BUCAL





FOLCLORE


FOLCLORE


FOLCLORE




ÉTICA

VÁZQUES, Adolfo Sánchez; Ética:27ª.ed.Rio de Janeiro;Civilização brasileira 2005.

Problemas morais e problemas éticos:



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Ética é o conjunto de ações e atitudes, classificadas como boas ou ruins pela sociedade. São atitudes aprovadas ou reprovadas pela socialmente, uma vez que são reconhecidos como valores morais que conduzem a nossa sociedade.Os valores sociais são decisivos do que é certo ou errado, eles é que determinam as nossas atitudes e ações e dependem de uma permissão que vem de dentro de nós, pois nos foi ensinado desde quando éramos crianças, pelos nossos pais. Essas permissões ou não, resultam de valores morais que moram dentro da nossa mente e nos condenam com sentimentos contrários e desfavoráveis quando reconhecemos o que é certo ou errado. E que aprovam ou reprovam as nossas atitudes. O campo da ética: Os problemas caracterizados como éticos se distinguem dos problemas cotidianos, ou seja, do dia-a-dia. Estes problemas estão envolvidos nas nossas condutas profissionais e está relacionada com os outros. Envolvem causa e benefício, prejuízo e malefício, e justifica o comportamento moral aos nossos interesses sociais.Sendo função da ética: explicar, esclarecer ou investigar a realidade dos fatos, de acordo com as normas e padrões sociais do comportamento humano.Definição da ética: Ética é a aplicação da teoria que se é aprendida como moral e cada comportamento individual de acordo com as normas e regras aprendidas socialmente. Assim sendo, não é considerada como uma ciência pois ela é estudada e investigada, e não é o objeto do estudo, mas sim, o objetivo do estudo.Ética e a filosofia: A ética aplica a teoria á prática da moral e esta ao comportamento individual do homem, e a filosofia busca entender e compreender, o propósito pelo qual o conhecimento é concebido não se deixando corromper pelos sistemas aplicados a ele, através da problematização que justifica e analisa, sendo inexistente sem os homens.Ética e as outras ciências: A ética se relaciona com outras ciências através do comportamento humano e suas relações, que fazem parte de uma sociedade que é o moral. Também apresenta uma relação direta com as ciências que estudam e determinam as leis sociais. Sendo influenciadas e mantidas através das relações e atos econômicos, pelas relações de moral, social, comercial e do trabalho. CAPIII – A essência da moralO termo moral expressa tudo o que se submete a todo valor que deve prevalecer na conduta do ser humano. As tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas capacidades formam o sentido moral dos indivíduos. Anteriormente citado, vimos em detalhes como é estreita descrição da razão moral, conforme as razões universais, que excluiu todas as estruturas cognitivas imaginativas da moralidade, desfeitos por apresentar duas distinções básicas para definir o domínio da moralidade e da teoria moral, moralidade e prudência. Estas teorias da lei moral e da razão moral, diz respeito ao uso prático da razão para derivar a lei moral apropriada que distingue uma correta ação e uma situação particular. Razão prudente, do outro lado, envolve o uso prático da razão para determinar o meio mais eficiente para alcançar o final compreensivo do ser humano de felicidade ou bem estar.., tendo como marco fundamental, a publicação da obra Bioética: uma ponte para o futuro, publicada em ter. Que oferecia uma análise sistemática dos princípios morais, aplicados nas áreas de atuação biomédicas, e sugere como base para seus atributos e efeitos no sentido marcadamente ecológico, como designação de uma "ciência da sobrevivência", sendo assim, a Bioética é a consideração do homem e das condições éticas para uma vida humana. A perspectiva originária da Bioética é fundamentalmente humanista. Bioética surgiu com o objetivo maior de diminuir a mortalidade e de aumentar a expectativa de vida. Buscando então todos os meios para alcançar o que consideram desejável para o paciente, de um ponto técnico, então foram criadas situações rigorosamente inéditas para pacientes, famílias e profissionais de saúde, as quais questionavam o suposto alcance humanitário de alguns novos processos terapêuticos de ações médicas. Foi neste ambiente marcado por grandes evoluções e sentimentos de contradição, que a Bioética surge, como novo domínio da reflexão e da prática, que toma como seu objeto específico as questões humanas na sua dimensão ética, que se formulam no âmbito da prática clínica ou da investigação científica, e como método próprio a aplicação de sistemas éticos já estabelecidos ou de teorias a estruturar.Estando incluídos: a Autonomia, a Beneficência. a Não maleficência e a Justiça.Sendo assim, a bioética é uma adaptação aos novos tempos, com a conseqüente mudança de postura do médico, para dar uma melhor resposta aos desafios éticos surgidos com as mudanças sociais e a evolução do conhecimento e da tecnologia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

EDGARD MORIN

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro (Edgard Morin)




Introdução. Os sete saberes necessários à educação do futuro dizem respeito aos sete buracos negros da educação, completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos, em cada nívelescolar. Desenvolvimento. 1 - O Conhecimento - O ensino fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância, nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. E sabemos que os maiores problemas neste caso são o erro e a ilusão. Porque o conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade. Ele é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução. Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções, traduções da realidade. E toda tradução comporta o risco de erro. 2 - O Conhecimento Pertinente - Não ensinamos as condições de um conhecimento pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objeto. Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É evidente que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe entre as disciplinas é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto. 3 - A Identidade Humana - O terceiro aspecto é completamente ignorado pelos programas de instrução. Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável. Acredito ser possível a convergência entre todas as ciências e a identidade humana.Somos filhos da vida. é preciso ensinar a unidade dos três destinos, porque somos indivíduos, mas como indivíduos somos, cada um, um fragmento da sociedade e da espécie Homo sapiens, à qual pertencemos. E o importante é que somos uma parte da sociedade, uma parte da espécie, seres desenvolvidos sem os quais a sociedade não existe. A literatura é para os adolescentes uma escola de vida e um meio para se adquirir conhecimentos. As ciências sociais vêem categorias e não indivíduos sujeitos a emoções, paixões e desejos. A literatura, ao contrário, como nos grandes romances de Tolstoi, aborda o meio social, o familiar, o histórico e o concreto das relações humanas com uma força extraordinária. Pode-se dizer que as telenovelas também falam sobre problemas fundamentais do homem. E a literatura tem a vantagem de refletir sobre a complexidade do ser humano e a multiplicidade de seus sonhos. A poesia nos ensina a qualidade poética da vida, essa qualidade que nós sentimos diante de fatos da realidade. 4 - A Compreensão Humana - O quarto aspecto. Nunca se ensina sobre como compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes, nossos pais. A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, não ter somente um elemento de explicação, mas diversos. Mas a compreensão humana vai além disso, porque, na realidade, ela comporta uma parte de empatia e identificação. O que faz com que se compreenda alguém que chora, por exemplo, não é analisar as lágrimas no microscópio, mas saber o significado da dor, da emoção. Por isso, é preciso compreender a compaixão, que significa sofrer junto. É isto que permite a verdadeira comunicação humana. A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la. 5 - A Incerteza - O quinto aspecto. Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado. Ele aconteceu e acontecerá,porque não temos futuro e nem certeza nenhuma do futuro. As previsões não foram concretizadas, não existe determinismo do progresso. As futuras decisões devem sertomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam ser corrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se tem. 6 - A Condição Planetária - Esse fenômeno que estamos vivendo hoje, em que tudo está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou, assim como o planeta e seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de informação que não conseguimos processar e organizar. É importante porque existe, neste momento, um destino comum para todos os seres humanos. O crescimento da ameaça letal se expande em vez de diminuir: a ameaça nuclear, a ameaça ecológica, a degradação da vida planetária. Ainda que haja uma tomada de consciência de todos esses problemas, ela é tímida e não conduziu ainda a nenhuma decisão efetiva. Por isso, faz-se urgente a construção de uma consciência planetária. Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. É preciso mostrar que a humanidade vive agora uma comunidade de destino comum. 7 - A Antropo-ética - O último aspecto, os problemas da moral e da ética diferem conforme a cultura e a natureza humana. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Não existe democracia absoluta. Ela é sempre incompleta. Mas sabemos que vivemos em uma época de regressão democrática, pois o poder tecnológico agrava cada vez mais os problemas econômicos. Na verdade, é importante orientar e guiar essa tomada de consciência social que leva à cidadania, para que o indivíduo possa exercer sua responsabilidade. Penso que tudo deva estar integrado para permitir uma mudança de pensamento.

pedagogia da autonomia´- Paulo Freire

A Pedagogia da Autonomia


Paulo Freire mostra que ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção do saber. Ensinar exige muitos fatores, estes são citados de forma clara e conclusiva. Uma das primeiras exigências é a rigorosidade metódica, o Educador norteando-se por este saber deve reforçar a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente ; O facilitador deve ensinar os conteúdos mas também ensinar a pensar certo. Os conhecimentos contidos nos livros são muito importantes, porém ter apenas estes saberes e não estar antenado com a realidade do seu mundo, sabendo das necessidades e ocorrências do seu país, sua cidade, seu bairro e ainda de sua rua é pensar errado. O professor precisa pensar certo para só então ensinar a pensar certo.Ensinar exige pesquisa, o autor deixa claro neste estudo que, ensino sem pesquisa não é ensino, pesquisa e ensino estão intrisicamente relacionados. Ensinar exige respeito aos saberes do educando, o facilitador segundo sugestão do autor deve discutir com os alunos a realidade concreta a que se deve associar a disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes. Ensinar exige criticidade, ter uma postura de curiosidade e inquietação indagadora e dicernidora. Ensinar exige ética, e estética, a prática educativa tem a obrigação moral de ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, o professor não pode estar longe ou fora da ética por ser portador do caráter formador, o ensino dos conteúdos não podem estar alheios a formação moral do educando. Ensinar exige também a corporeificação das palavras pelo exemplo, quem pensa certo tem consciência que palavras nada valem se não forem seguidas do exemplo. Pensar certo é fazer certo. O clima de quem, pensa certo deve ser o de quem busca a generosidade. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. O ser é ofendido e para ele é restrito o direito a democracia, quando acontece qualquer uma das práticas discriminatórias. O repudio de Paulo Freire, por tais ações se faz notável e deve ser a todo custo seguido, o pensar certo exige humildade. Ensinar exige reflexão crítica, sobre a prática educativa. Como cita o autor, a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O educando desenvolve o pensar certo em comunhão com o educador, tudo concorrendo para melhorias reais acerca da prática-ensino-aprendizagem.Quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem a prática sendo cada educador um ser critico, autônomo de seus próprios atos, rigoroso metodicamente falando, pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde suas palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos discriminatórios, reflexivo, que assume a si próprio com seus acertos e seus erros , têm-se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar certo. Este saberá que ensinar não é transmitir conhecimentos apenas, tão somente não falará bonito, sua retórica terá sempre um fundo de verdade, seus alunos poderão ver nele um ponto de apoio. O educador deve ter em mente o fato de que é um ser inacabado, não obstante, esta consciência acompanha o ser humano por si só e o leva a um estado reflexivo. Quanto mais cultural é o ser, maior é a sua infância, a necessidade de cuidados especiais se alongam, entende-se que o ser humano é o único animal que continua em companhia dos pais por vinte, trinta ou mais anos. O homem que está cônscio do seu inacabamento e das muitas barreiras e obstáculos a transpor sabe também que estes não são infindos. Para não transgredir os principios éticos da existência humana o professor não deve ironizar o aluno ou desrrespeitar sua curiosidade nata. Conforme o autor tal transgressão é vista como ruptura com a decência e ordem , toda e qualquer discriminação é imoral. O bom senso é outro fator que deve permear a prática docente, tendo respeito a autonomia, a dignidade e a identidade do educando, o educador pleno do conhecimento que rege o bom senso, exerce em sala de aula a autoridade a ele concedida porém sem o autoritarismo que se vê em sua essência.Ensinar exige também humildade e determinação em favor da luta pela classe, tornando-se arte integrante da prática ensino – aprendizagem. Deve-se ter em mente que o educador por ser um formador de pensadores, pode influenciar a favor de mudanças na forma de tratamento aos próprios educadores. As crianças de hoje, serão os futuros politicos, donos de escolas, diretores , gestores de amanhã e se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sidos conscientizados por seus professores, serão mais zelosos com os beneficios voltados para a educação. O perfil alegre, animador, flexível, lutador e cheio de esperanças, apesar de..., é o que ajuda o exercício da profissão, tornando-a compensadora e desafiadora. Seres convictos de mudança é o que os educadores devem ser.Ao concluir este trabalho percebe-se que a leitura desta obra se faz necessária para uma boa prática de ensino. Trazendo à tona os velhos conceitos e transformando-os.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PROCESSOS SOCIAIS

Processos Sociais

Os aspectos dinâmicos das relações sociais através das diferentes forma de processo social:
· contato social, aspectos primário e fundamental, do qual dependem os outros processos ou relações sociais.
· _Cooperação, requisito indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e sociedades.
· Competição e conflito, fatores dissociativos, que alteram as relações entre sociedades.
· Adaptação, acomodação e assimilação .fatores associativos que sucessivamente propiciam certo grau de adesão e conformidade ás normas estabelecidas; a diminuição do conflito e o estabelecimento de um modus vivendi; a integração sociocultural entre indivíduo e grupos no âmbito de uma sociedade.


Tipos de isolamentos

· O isolamento espacial ou físico.É a ausência de contatos ocasionada por fatores segregadores de caráter geofísicos , ou seja, montanhas , vales florestas, desertos, pântanos , rios oceanos. Esses fatores e a distância entre as comunidades funcionam como isolantes , quando os meios de comunicação e os transportes de que dispõe a comunidade que vai determinar sua capacidade de contornar esses fatores.

· Isolamento estrutural .É constituído pelas diferenças biológicas tais como sexo , raça, idade .A sociedade atribui funções e atividades diversas a homens e mulheres e, em conseqüência ,cria diferença de interesses.É praticamente geral em todas as sociedades, esta diferenciação por sexo; entretanto, é condicionada pela cultura particular do grupo. Este aspecto cultural origina diferenças entre as sociedades, como em países do Oriente Médio (muçulmano), a segregação dos sexos era estritamente rígida e, nas raras ocasiões que a mulher pudesse estar na presença de outros. Que não seus familiares que deveria ter o rosto coberto por véu.

· Isolamento funcional.Tem origem nos defeitos físicos- cegueira, surdez mudez e outros limitações físicas. Essas deficiência impedem , muitas vezes, a comunicação, como no caso mais conhecido de Hellen Keller, cujo processo de socialização só foi possível quando sua preceptora, extremamente dedicada, conseguiu vencer a barreira formada por sua deficiência física que a isolava do mundo.

· Isolamento psíquico.Ocasionado por motivos baseados na própria personalidade, como interesses diferentes de, gostos temperamentos, pontos de vista atitudes sentimentos existentes entre indivíduos pertencentes a uma mesma cultura.Essa diferença originam-se do fato de que fazendo parte de grupos sociais diversos, a sua experiência embora membros da mesma sociedade, seja diferente. É o isolamento que se verifica entre o cientista e o analfabeto, entre o homem do campo e o da cidade.

· Isolamento habitudinal. Diz respeito à separação ocasionado pela diferença de hábito costumes, uso, linguagem, religião e outros fatores.O primeiro e mais óbvio exemplo é o daqueles que não falam a mesma língua, cuja comunicação só poderá ser feita através de gestos.Mas essa diferença de linguagem não é a única entre eles.Diferentes povos, em virtude de sua cultura característica, criam diferentes de hábitos e até de perspectivas em relação ao mundo.

Tipos de contato

O importante no contato social não é apenas o estímulo-reação, mas a interpretação, o aspecto social do contato que está baseado na comunicação de significados. Vejamos como podem ser os contatos.

· Contatos diretos.Ocorrem por meio da percepção física; portanto realizados face a face, e contatos indiretos ; realizados através de intermediários ou de meios técnicos de comunicação: telefone , carta , telegrama , radio , telex , periódicos , livros e outros. Exemplo : contato direto : o médico atendente pessoalmente seu paciente ; o técnico dando instruções aos jogadores ; o professor ministrando aula a seus alunos . Indireto : qualquer acontecimento , através de ligações telefônicas , radiofônicas , de telex , inclusive com o uso de satélites . Desta maneira , informantes e informados estão em contínuo contato indireto .

· Contatos voluntários.São contatos sociais derivados da vontade própria dos participantes , de maneira espontânea , sem coação . Opõem-se aos contatos involuntários , que derivam da imposição de uma das partes sobre a outra . Exemplo : contatos entre guardas e prisioneiros .

· Contatos o passado . têm por finalidade a transmissão da herança social através do estudo histórico ou do intercâmbio com gerações viva , mas velhas , e contato com o presente , cuja finalidade é colher idéias ou atitudes de outros grupos , dando origem a um processo de mobilidade e mudança . É de importância fundamental .


· Contato primários .(Gooly ) . São pessoais, íntimos e espontâneos, em que os indivíduos tendem a compartilhar de suas experiências particulares ; envolve.Elemento emocional, permitindo certa fusão de individualidade que dão origens aos “ nós “. O contato é completo, considerado como um fim em si mesmo. Exemplos: família , grupos de amizade e de vizinhança . contatos secundários . Formas , impessoais , raciais e calculados , geralmente superficiais , envolvendo apenas uma faceta da personalidade . Exemplo : aeromoça e passageiros de um avião ; comprador e vendedor de um grande magazine .

· Contatos categóricos (Shaler) . Resultam da classificação que fazemos de uma pessoa desconhecida , baseada em sua aparência física , cor da pele , feições , profissão etc .Ao vermos um elemento maltrapilho , nossa atitude, em relação a ele , diferente daquela que teríamos em relação a um bem vestido.O uniforme e as indumentárias específicas revelam-nos a profissão de um indivíduo , mas nada nos dizem sobre suas qualidades pessoais.


Conceito de interação

Interação social é a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduo em contato. Distingue-se da mera interestimulação em virtude de envolver significados e expectativas em relação às ações de outras pessoas. Podemos dizer que a interação é a reciprocidade de ações sociais.

Formas de comunicação

A comunicação, forma importante, é fundamental para o homem, enquanto ser social, e para a cultura. Ela pode dar-se através de:

· Meios não vocais, como expressões, traços fisionômicos etc. Determinadas expressões de alegria, tristeza, desagrado ou raiva, movimentos de olhos trejeito da boca e suspiros, o ruborizar-se, empalidecer, chorara rir expressões corporais como a postura e movimentos de mãos e ombros etc.

· Sons inarticulados, baseados em emoções e inflexões de voz..Determinados sons mesmo que não se articulem em palavras, são por nós interpretados ainda com base em experiências pessoais; as inflexões de voz são importantes, pois, vezes, reagimos não ás palavras, mas à maneira como são ditas;

· Palavras é símbolos .determinadas categorias profissionais grupos etários e regiões geográficas têm significados específicos para grande parte dos vocábulos de uma linguagem comum. Os símbolos , por sua forma e natureza, evocam perpetuam ou substituem, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente.
Ex: cruz bandeira, escudos etc.


Tipos de cooperação

A cooperação pode ser:

· Temporária: Os indivíduos reúnem-se para a execução de uma tarefa durante um período determinada.Exemplos :fazer uma lição em conjunto, mutirão.

· Contínua.Quando ocorre entre indivíduos ou grupos que fixados em determinado local, necessitam sempre da colaboração uns dos outros, exemplos ; controle da poluição;

· Direta: Os indivíduos ou grupos realizam , em conjunto, coisas semelhantes . divide-se em trabalho associado – amigas fazendo compras juntas em supermercado:trabalho suplementar- mutirão integração de trabalhos diversos -cuja característica principal é que os trabalhos diferentes visam á consecução de objetivos comuns.exemplo: construção de uma residência, havendo a necessidade do trabalho de diferentes especialistas.

Forma de conflito

A conceituação mais aceita de conflitos é , pois , uma contenda entre aos indivíduos ou grupos em que cada qual dos contendores almeja uma solução que exclui a deseja pelo adversário.

O conflito pode apresentar -se de diversas maneiras:

· Rivalidade que compreende ciúme e antagonismo.Exemplo:duas moças que querem conquistar o mesmo rapaz;

· Debate controvérsia a respeito de pontos de vista, idéias ou crenças diferentes, entre indivíduos ou grupos Exemplo: debate em torno da reforma fiscal.

· Discussão ,forma de debate mais acalorada, com troca de palavras ásperas. Exemplo:
Altercação entre torcedores exaltados de diferentes times de futebol:

· Litígio ,demanda judicial entre partes contrárias. Exemplo: disputa entre firmas por um “símbolo” da “marca”.

· Contenda, briga entre indivíduos ou grupos. Exemplo:entre gangs juvenis;

· Guerras, luta com armas entre nações ou partidos Exemplo: revolução Francesa; guerra civil Espanhola; Segunda Guerra Mundial.


Níveis De Adaptação

A adaptação do indivíduo ao meio social realiza-se principalmente em três níveis:

· Biológicas e psicomotor:o indivíduo desenvolve determinadas necessidades fisiológicas, gostos e atitudes corporais através do conhecimento de seu organismo neurofisiológico, e de seu aparelho sensitivo-motor.Podemos distinguir um brasileiro de um argentino ou italiano com base em determinados hábitos alimentares, gestos e atitudes, ou modos de comportamento, que os caracterizam. O corpo e os gostos dos indivíduos sofrem uma socialização que a adaptá-los a determinada ambiente sociocultural;

· Nível efetivo:em que podemos verificar, por exemplo a modificação o namoro e o desabrochar do amor entre os jovens para servir de base ao casamento, contrapondo –se á conveniência ou aos interesses entre as respectivas famílias:

· Níveis de pensamento :quando as faculdades intelectuais se desenvolvem através da incorporação dos elementos da cultura. O indivíduo adapta-se a determinadas representação de imagens, categorias mentais e conhecimentos, estereótipos e maneiras de pensar de seu grupo.

A adaptação social de um individuo ao grupo não significa necessariamente conformidade social , mas supõe a utilização de certa margem de liberdade ou de autonomia que o meio concede . Essa liberdade ou autonomia varia de sociedade para sociedade , exigindo algumas delas uma conformidade mais completa e estrita do que outras . Mas é evidente que , para a sobrevivência da coletividade , deve existir um denominador comum entre os componentes e certo grau de adesão e conformidade ás normas estabelecidas .

Formas de Acomodação

Acomodação é um processo social com o objetivo de diminuir o conflito entre indivíduos ou grupos , reduzindo-o e encontrado um novo modus vivendi .
O modus vivendi é uma espécie de arranjo temporário , que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagônicos e a restauração do equilíbrio afetado pelo conflito .A acomodação pode ser muito duradoura e aparentemente permanente , como no caso das castas , ou então transitória , como a existente entre as classes , numa sociedade aberta . Essa formo de processo social , decorrente do conflito , resulta em mudança de status de indivíduos ou grupo e / ou numa nova ordem social .




A acomodação pode assumir diversas formas :

· Coerção:Através das ameaças ou do uso da força , quando as partes envolvidas têm poderes desiguais ; o mais forte domínio a parte mais fraca . Exemplo : armistício após a guerra . A subordinação aparece envolvidas na guerra . A escravidão é também uma forma de acomodação por coerção .

· Compromisso: As partes , em luta , possuem igual poder e chegam á acomodação através de concessões mútuas . Este tipo de acomodação é comum nas disputas parlamentares , luta econômicas e diplomacia. .
Nestas última é também muito empregada a arbitragem ;

· Tolerância: Constitui o grau mínimo de acomodação , pois não significa necessariamente a solução das divergência s , mas maneiras de impedir o conflito manifesto .Exemplo a détente entre paises com ideologias opostos , visando a uma cooperação e a uma convivência para não chegar ao estado de beligerância .A única possibilidade de evitar a coerção reside na tolerância , como ocorre com os grupo religiosos dentro de alguns paises .

· Conciliação : Forma consciente de acomodação ; envolve mudança de sentimentos com a diminuição da hostilidade ; há harmonização entre os antagonistas . Exemplo: o respeito mútuo e a amizade que se podem desenvolver entre cientista que elaboraram e defendem teorias postas sobre o mesmo assunto .

· Assimilação : Assimilação é o processo social em virtude do qual indivíduos e grupo diferentes aceitam e adquirem padrões comportamentais , tradição , sentimentos e atitudes da outra parte . É um indicio da integração sociocultural e ocorre principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. Os indivíduos assimilam-se entre si , partilham sua experiência e sua historia , e participam de uma vida cultural comum .

· Contatos primários :o processo da assimilação ocorre naturalmente quando é possível contatos primários , como , exemplo , nos grupos de amizade . Quando os contatos são indiretos e superficiais , isto é , secundário s ; é mais provável a acomodação do que propriamente a assimilação ;

· Linguagem : Uma linguagem comum ou bastante semelhante colabora na rapidez da assimilação , já que é importante para manter contatos primários , e também para a comunicação . É através desta que as atitudes , valores e sentimentos podem ser compartilhados e assimilados ;

· Numero e concentração de indivíduos : quando imigrantes se estabelecem em grandes números , em determinada região , sua assimilação é mais difícil em virtude de que , no convívio entre si , quando se estabelecem em número reduzido , a convivência com o grupo local torna –se maior , facilitando o processo de assimilação ;

· Prestigio da cultura : Á medida que imigrantes se estabelecem em determinado pais , cuja cultura tem prestigio , em que desejam ser considerados como membro efetivo do novo grupo ou da nova sociedade , sua assimilação é mis rápida . Tal se verifica principalmente em paises onde os imigrantes além de não serem hostilizados , logo adquirem um sentimento de segurança e dispõem de facilidade para o trabalho e a vida em geral .

A FASE POMBALINA

A FASE REPLUBLICANA


A influência positivista torna-se mais marcante, no que se refere á educação nacional, o governo imperial atendia aos interesses da camada senhorial constituído de duas facções significativas: a ligada à lavoura tradicional(cana, tabaco, algodão)
O crescimento acelerado da camada média e a participação de seus elementos na vida pública através das atividades intelectuais, militares exército e mesmo religiosas.
Apesar de seu crescimento e descontentamento, a camada média não chegava a ser socialmente tão forte que sozinha pudesse levar avante um movimento que resultasse na modificação do regime político.Desta forma a mudança na ordem política ficava dependendo de uma cisão na camada dominante que fizesse com que uma das facções passasse a se interessar por tal modificação. Já que a burguesia internacional não faria pressão em contrário, o elemento novo na contradição fundamental da sociedade brasileira submissão x emancipação se desenvolve em termos de reconhecer que a forma de governo republicana seria uma garantia a exemplo do que aconteceu no início do século quando a abertura dos portos (1808)e a autonomia política(1822) desempenharam este papel, com o apoio da camada do café com aparente omissão da maioria da população e proclamação a republica(1889) e por esta razão, que se instala na organização escolar da primeira republica uma dualidade, fruto da descentralização , havia divergência como a citação de Nelson w. Sodré já assinalou .Ao grupo “senhores” era mais interessante continuar a taxar as importações pois o ônus era distribuído por toda a população .Percebe-se com isto havia pontos em comum que possibilitaram a composição existiam também sérias divergências , o que fazia com que tal composição fosse bastante circunstancial e instável sendo caracterizado o período ate 1894 como o de “crise da Republica desta maneira , a continuidade da camada media na liderança do processo político brasileiro só podia ocorrer pela forma das armas , pois falta-lhe esta base de classe por não dominar os meios de produção.
A falta de controle dos responsável pela aplicação e o desinteresse de significativos setores internos (senhores agrícolas) e externos (burguesia) em relação ao incentivo das atividades voltadas para o mercado nacional leva a iniciativa ao fracasso , já em 1891 .
Decretada neste ano e colocada em pratica no ano seguinte , a Reforma Benjamim Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino , como também a gratuidade da escola primaria para que este aspecto fosse conseguido no ensino secundário , por exemplo, foi criado o exame de madureza , destinado a verificar se o aluno tinha a cultura intelectual necessária ao terminio do curso . A partir do 3- ano , seria introduzido tempo para a versão da matéria e, no 7 isto ocuparia a maior parte do horário por vários motivos , o resultado desta decisão foi alvo de critica .
Na realidade , o que ocorreu foi o acréscimo de matérias cientificas ás tradicionais , tornam o ensino enciclopédico . Este fato constitui outros motivos de criticas e acaba por comprometer a defesa do principio de que a base da formação humana deveria ser cientificas . Já em 1893 há uma modificação visando uma distribuição mais proporcional das matérias do Ginásio nacional com ampliação da parte literária anteriormente sacrificada.Os resultados conseguidos completamente distintos dos idealizados, comprovam mais uma vez ineficácia e os prejuízos de tal atitude intelectual.

A REPUBLICA DO CAFÉ COM LEITE

A decadência do café brasileiro no mercado internacional tornara frágil a fração dominante dessa camada ou seja fazendeiros de café. Vinham , então á cena no palco político aquelas frações econômicas e politicamente decadentes, como a dos senhores engenheiros que haviam perdido poder na organização poder na organização do sistema republicano.
Neste movimento que afirmava pretender republicanizar a republica uniam –se os artigos aliados aos novos adversários da chamada republica do café. O Brasil caminhava rapidamente numa conciliação de interesses internos externos para a industrialização dependente.Enquanto os setores conservadores da chamada superior zelavam pela manutenção dos seus privilégios educacionais os seus setores progressistas pregavam a modernização do sistema de ensino de elite.Até os anos 10 deste século a política educacional brasileira concretizada na legislação do ensino revelou o predomínio absoluto das exigências sociais do ensino revelou o predomínio absoluto das exigências sociais relativas ao ensino superior.A bandeira da universidade da escola era empunhada por progressistas das camadas superior e média a cata de alianças com setores populares e embalados pelo ideário político moderno, finalmente , pelos movimentos operário do período bastante significativos que exigiam a universalização dos direitos de cidadania entre eles o acesso á instrução.
Era o oportuno movimento da Escola Nova que incorporava as reivindicações educacionais populares no discurso e resolvia o problema da formação das novas elites na prática, assim acabou sendo denominado o ativo movimento dos especialistas em educação que transformariam o educacional numa mera discussão pedagógica.


A FASE POSTERIOR A REVOLUÇÂO DE 30

Luiz Pereira se refere ao período da revolução de 30 como sendo o do grande despertar da sociedade brasileira (pereira, 1970:126).
Duas causas básicas deste atraso passaram a ser atacadas de forma intensa ás vezes mais as vezes menos.
As duas causas, em realidade se interpenetram e quase se confundem no período a medida que tal dependência é caracterizada como sendo resultado de a economia estar baseada na agricultura de exportação exigindo a importação de manufaturados.Desta forma tem origem mesmo que de uma maneira um pouco confusa de início a ideologia política _o nacional- desenvolvimento e o modelo econômico compatível a substituição de importações. Os financistas norte - americano desejosos de ocuparem o lugar então ocupado pelos ingleses também têm interesses na mudança.Só não interferem mais diretamente devido á crise em que se encontram em 1929 ,diante da demora na tomada de medidas educacionais lançam o Manifesto dos Pioneiros da educação nova, foram programados e realizados vários congressos conferências onde eram debatidos os princípios fundamentais que deveriam orientar a educação nacional.
Ao mesmo tempo que representa um período renovador e fecundo pelos debates abertos representa paulatinamente um período de sectarizaçâo já que o grupo tradicional ao constatar a progressiva perda de influência em prol do renovador lança mão de formas taxativas e comprometedoras no contexto em relação aos oponentes.
A escola pública gratuita e leiga era vista pelos educadores como a situação ideal justamente com vista ao entendimento das aspirações individuais e sociais o que equivale ao contrário de qualquer imposição orientadora quer seja de ordem religiosa quer seja de ordem política.
Os educadores católicos com atitudes deste tipo representam nesse momento os interesses dominantes que produzem as injustiças sociais e as consagram quando chegam a identificar qualquer propósito de alteração social com algo muito mal definido o comunismo que aterrorizando certa base social a imobiliza ou a leva a agir contrariamente as mudanças.





REFORMA DE FRANCISCO CAMPOS

O novo estudo da universidade brasileiras propõe a incorporação de pelos o menos de três institutos de ensino superior , “incluídos os de direitos, de medicinas e de engenharias ou, ao invés de um deles a faculdade de educação Ciências e letras” Estes ultimas evidentemente, se volta para a premente necessidade de formação do magistério secundário regulamentada a atividade de contador e o curso comercial merece mais atenção do que o industrial , este sim de premente necessidade na conjuntura econômica que se delineava .


AS UNIVERSIDADES

Os decretos de Francisco Campos imprimi nova orientação , voltada para maior autonomia didática e administrativa , interesse pela pesquisa , difusão da cultura , visando ainda ao benefícios da comunidade .Em 1936 é reconhecido pelo governo federal a Faculdade de Filosofia S. Bento em São Paulo .fundada em 1908 pela Ordem Beneditina e que desde 1911 se agregara á Universidade Católica de Louvain (Bélgica ).

REFORMA CAPANEMA

Na vigência do estado novo (1937-1945) , durante a ditadura de Vargas o ministro Gustavo Caparem empreende outras reformas do ensino regulamentadas por livros decretos-leis assinados de 1942ª 1946 e denominados leis orgânicos do Ensino . Em pleno processo de industrialização do pais , persista a escola academia .Os curso mantidos pelo sistemas oficial não acompanham o ritmo do desenvolvimento tecnológico da industria em expansão .Outros aspecto discriminador,que contraria a bandeira de co-educacão dos escolanovistas ,se encontra na recomendação explicitas na lei de encaminhar as mulheres para os estabelecimentos de ensino de exclusiva freqüência feminina Assim em 1942 é criado o Senio (serviço nacional de aprendizagem industrial ) organizado e mantido pela Confederação nacional das Industriai. Dai o sucesso do empreendimento partícula paralelo .Como conclui Otaiza Romanelli, a
Legislação acabou criando condições para que a demanda social da educação se diversificasse apenas em dois tipos de componente;os componentes dos estratos médios e altos que continuaram a fazer opção pelas escolas que classificam socialmente e os componentes dos estratos populares. A reforma do ensino primário só regulamente após o Estado Novo em 1946 e institui diversas modificações. A criação do ensino supletivo de dois anos, apesar da expansão das escolas normais continua alto o número de professores leigos não formados e tal índice aumenta de 1940 em diante.
A pedagogia de Dewey é rica em aspectos inovadores e sua principal marca se encontra na oposição á escola tradicional.A pesar de suas posições – ideológica Dewey construiu idéias de caráter progressista como o autogoverno dos estudantes a discussão sobre a legitimidade do poder político.

CONSTRUVISMO

Liberdades reguladas
Martha Lourenço Viera

A metáfora religiosa do “caminho construtivista”

O construtivismo tem sido objeto de inúmeros estudos que partindo de pontos de vista diferenciados, tentam explicar e compreender o fenômeno da inserção e da divulgação desse referencial teórico no campo educacional


O CONSTRUTIVISMO DE /EM NOVA ESCOLA :
FORMA E CONTEÚDO DE UM DISCURSO


O “construtivismo” assim apresenta integra-se nessa linguagem e nesse processo de interlocução, com todas as suas característica e implicações.
O caminho construtivista:
A perspectiva construtivista está presente em toda a expansão da revista:capa primeira página, editorial , em todo os casos, por menor que tenha sido o seu destaque dentro da revista o construtivismo recebendo um tratamento diferenciado das demais matérias editadas,as “construtivistas” Emília Ferreira e Esther Grossi, representantes máximas desse referencial.
O “construtivismo “evidencia-se assim;como o tema principal das publicações da revista .Sua presença marcante no quadro geral de temas escolhidos para figurarem nas capas .Embora o construtivismo se apresente com tanta evidência nas publicações da revistas ;constata-se a ausência de uma conceituação do tema .
A metáfora do caminho construtivista em que se toma como objeto de análise o artigo “As agruras do caminho construtivista.
Por ser construído inteiramente em função da metáfora do “caminho construtivista” o artigo tipifica os demais textos construtivista” podendo ser tomado.
A metáfora do caminho é introduzida já no título do artigo e é caracterizada na construção do texto através de uma estratégia discursiva complexa, desta forma, o leitor que queira explicar a noção de construtivismo com que se opera no texto, será obrigado a fazê-lo através de uma leitura construída pela mediação da metáfora caminho construtivista, é interessante colocarmo-nos na pele desse leitor tentando para efeito de consideração posteriores caracterizar o construtivismo através destas duas possíveis leituras do texto: uma sem e outra com a lente da metáfora caminho construtivista .
Se informar sobre o caminho construtivista queira saber o que é o construtivismo irá construtivista queira saber o que é construtivismo, ira encontrar na articulação das vozes que constituem o texto poucas referências do tipo das citadas a seguir que definem o construtivismo como filosofia, prática de ensino teoria, etc.
O construtivismo é:
* Eficiente filosofia e prática de ensino.
* Prática eficientes de alfabetização.
* Uma teoria que desvenda os mecanismos de aprendizagem, mostrando que crianças e adultos podem construir juntos novos conhecimentos.
* Maneira modificada de ver as mesmas coisas.
Primeira lição: sozinho o alfabetizador não consegue desenvolver seu processo de mudança. Ou seja, não adianta ler freqüentar cursos e se calar. Quem resolve fazer a viagem construtivista precisa de acompanhantes precisa socializar seu processo.
O construtivismo entrou no Brasil há pouco mais de uma década de lá pra cá, vem conquistando adeptos nas redes públicos e particulares .Além disso, muda você mesma.Eu estou mais crítica em relação á sociedade.
O fazer opção pelo construtivismo nega-se tudo o que se fazia antes. Acaba com modelo.Você afirma que temos de colocar a criança em contato com a escrita .
Mas não pense que a vida da construtivista é um mar descobertas cor- de -rosa .A primeira reação é sempre insegurança ,explica Maria Leila Alves .
“Não sei se posso dizer que já sou uma professora construtivista” . Observando os resultados .Vou misturando coisas do construtivismo com métodos tradicionais.Todo esse processo é cansativo.
Conseguir chegar ao fim do caminho é , para um professor construtivista uma recompensa forte e emocionante.
Uma das descobertas mais emocionantes do construtivista é quando a criança pobre não é deficiente mental. Que ela aprende com qualquer outra criança.
O fundamental que a professora opta pelo caminho construtivista tem que enfrentar uma radical mudança de postura.
Todos os passos :
- do ambiente alfabetizador ; o espaço das exposições de trabalho ;
- as negociações com as turmas do outro horário para não destruírem os trabalhos dos seus alunos;
-as votações da turma para tomar decisões;
-coletivas, revistinhas, jornais, supermercados, correspondências, bilhetes , poesias , sessões de historia e festa junina.
Toda essa caracterização sugere fortes semelhanças entre o ``construtivismo, e a ideia da conversão religiosa.
Os passos para a conversão ao ``construtivismo ´´ são idênticos aos que se dão no domínio religioso : no inicio .a descrença e a resistência; depois as dúvidas dificuldades e críticas dos que não optaram pelo mesmo caminho finalmente a conversão total e a certeza da escolha.
Princípio básico tanto do construtivismo quanto de religião pois é essa conquista que garante a manutenção da doutrina sem adeptos ela não sobrevive.
O tradicional nem sempre eficiente mas seguro ou buscar uma saída mesmo riscos essa é a estrada do construtivismo.
As escolas privadas ás vezes fazem apregoando que construtivismo sem saber o que ele é nem perceber os ganhos conseguidos.
Toda essa caracterização sugere fortes semelhanças entre o construtivismo e a idéia da conversão religiosa.
O construtivista assim como o convertido deve abandonar as experiências que contrariam os princípios e dogmas da doutrina.
Os passos para a conversão ao construtivismo são idênticos aos que dão no domínio religioso: no início a descrença e a resistência, depois as dúvidas dificuldades e críticas dos que não optaram pelo mesmo caminho e finalmente a conversão total e a certeza da escolha princípios básico tanto do construtivismo quanto de religião pois é essa conquista que garante a manutenção da doutrina; sem adeptos ela não sobrevive.
O tradicional nem sempre eficiente mas seguro ou buscar uma saída mesmo correndo risco; essa é a estrada do construtivismo.
As escolas privadas ás vezes fazem, apregoando que são construtivista o que leva muita gente a criticar o construtivismo sem saber o que é nem perceber os ganhos já conseguidos.
Outro passo foi o amor pela leitura. Pela poesia. Antes eu não lia. E também sofria frente a situação novas a cada dia.
Confirmar e comprovar os princípios do construtivismo e acima de tudo conquistar novos adeptos e renovar a opção dos já convertidos, a presença de certos vocábulos e características que identificam a dicotomia BEM/MAL característica dos discursos religiosos faz com que os dois discursos se aproximem.
Os agentes da doutrina representados pelos construtivistas e do lado do MAL aqueles que contrariam os seus dogmas ou os agentes de outras doutrinas representados pelos tradicionais que se mostram rebeldes desobedientes e resistentes aos princípios do construtivismo.
Conquista de novos adeptos pode ser ainda observadora em certos trechos, que o público – alvo.
Ao apresentar o “construtivismo” como um desafio,deixa implícita uma incitação ao leitor que não optou pelo construtivismo .
Ao dicotomizar a prática pedagógica em tradicional ou construtivista e apontar a segunda como única saída eficiente , força o leitor “não construtivista” à escolher :ou ficar com a prática “ineficiente”,ou optar pelo “construtivismo”.
Através de estratégias discursivas do tipo das ilustradas pelo “construtivismo” e uma relação de conquista .Toda a argumentação se faz a partir da concepção de “construtivismo” que se quer.O “como”,que indica a idéia de modo ,de forma de agir bastante específico.Os modos de agir que Bernadete seguiu que a caracteriza e a define como construtivista .A formula do sucesso dela “não há modelo nem receita pronta e construtivista é aquele que cria seu próprio modelo, suas próprias receitas , seu próprio caminho.Uma nova visão de mundo e pelo prazer de ver seus alunos se desenvolvendo .
O construtivismo ultrapassa os moldes de uma teoria , na medida em que acarreta transformações que vão muito além do aspecto profissional, reabrindo a porta para reaprender a ver tudo a sua volta com novos olhos.

O conceito e a metáfora

São conceitos que podem ser agrupados em dois tipos principais:os que aludem ao construtivismo como filosofia e prática de ensino e os que sua linguagem ,maior proximidade com o discurso “construtivista”.No entanto ,tomando –se os efeitos causados por tal filosofia ,percebe – se que sua abrangência vai além da área do ensino. Concluindo como prática o construtivismo é definido por modos de proceder específicos . Como filosofia é um “caminho”.


Nota

Este estudo tomou como de análise o discurso “construtivismo” veiculado pela revista Nova Escola.