segunda-feira, 27 de abril de 2009

EDGARD MORIN

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro (Edgard Morin)




Introdução. Os sete saberes necessários à educação do futuro dizem respeito aos sete buracos negros da educação, completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos, em cada nívelescolar. Desenvolvimento. 1 - O Conhecimento - O ensino fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância, nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. E sabemos que os maiores problemas neste caso são o erro e a ilusão. Porque o conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade. Ele é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução. Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções, traduções da realidade. E toda tradução comporta o risco de erro. 2 - O Conhecimento Pertinente - Não ensinamos as condições de um conhecimento pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objeto. Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É evidente que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe entre as disciplinas é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto. 3 - A Identidade Humana - O terceiro aspecto é completamente ignorado pelos programas de instrução. Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável. Acredito ser possível a convergência entre todas as ciências e a identidade humana.Somos filhos da vida. é preciso ensinar a unidade dos três destinos, porque somos indivíduos, mas como indivíduos somos, cada um, um fragmento da sociedade e da espécie Homo sapiens, à qual pertencemos. E o importante é que somos uma parte da sociedade, uma parte da espécie, seres desenvolvidos sem os quais a sociedade não existe. A literatura é para os adolescentes uma escola de vida e um meio para se adquirir conhecimentos. As ciências sociais vêem categorias e não indivíduos sujeitos a emoções, paixões e desejos. A literatura, ao contrário, como nos grandes romances de Tolstoi, aborda o meio social, o familiar, o histórico e o concreto das relações humanas com uma força extraordinária. Pode-se dizer que as telenovelas também falam sobre problemas fundamentais do homem. E a literatura tem a vantagem de refletir sobre a complexidade do ser humano e a multiplicidade de seus sonhos. A poesia nos ensina a qualidade poética da vida, essa qualidade que nós sentimos diante de fatos da realidade. 4 - A Compreensão Humana - O quarto aspecto. Nunca se ensina sobre como compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes, nossos pais. A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, não ter somente um elemento de explicação, mas diversos. Mas a compreensão humana vai além disso, porque, na realidade, ela comporta uma parte de empatia e identificação. O que faz com que se compreenda alguém que chora, por exemplo, não é analisar as lágrimas no microscópio, mas saber o significado da dor, da emoção. Por isso, é preciso compreender a compaixão, que significa sofrer junto. É isto que permite a verdadeira comunicação humana. A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la. 5 - A Incerteza - O quinto aspecto. Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado. Ele aconteceu e acontecerá,porque não temos futuro e nem certeza nenhuma do futuro. As previsões não foram concretizadas, não existe determinismo do progresso. As futuras decisões devem sertomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam ser corrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se tem. 6 - A Condição Planetária - Esse fenômeno que estamos vivendo hoje, em que tudo está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou, assim como o planeta e seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de informação que não conseguimos processar e organizar. É importante porque existe, neste momento, um destino comum para todos os seres humanos. O crescimento da ameaça letal se expande em vez de diminuir: a ameaça nuclear, a ameaça ecológica, a degradação da vida planetária. Ainda que haja uma tomada de consciência de todos esses problemas, ela é tímida e não conduziu ainda a nenhuma decisão efetiva. Por isso, faz-se urgente a construção de uma consciência planetária. Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. É preciso mostrar que a humanidade vive agora uma comunidade de destino comum. 7 - A Antropo-ética - O último aspecto, os problemas da moral e da ética diferem conforme a cultura e a natureza humana. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Não existe democracia absoluta. Ela é sempre incompleta. Mas sabemos que vivemos em uma época de regressão democrática, pois o poder tecnológico agrava cada vez mais os problemas econômicos. Na verdade, é importante orientar e guiar essa tomada de consciência social que leva à cidadania, para que o indivíduo possa exercer sua responsabilidade. Penso que tudo deva estar integrado para permitir uma mudança de pensamento.

pedagogia da autonomia´- Paulo Freire

A Pedagogia da Autonomia


Paulo Freire mostra que ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção do saber. Ensinar exige muitos fatores, estes são citados de forma clara e conclusiva. Uma das primeiras exigências é a rigorosidade metódica, o Educador norteando-se por este saber deve reforçar a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente ; O facilitador deve ensinar os conteúdos mas também ensinar a pensar certo. Os conhecimentos contidos nos livros são muito importantes, porém ter apenas estes saberes e não estar antenado com a realidade do seu mundo, sabendo das necessidades e ocorrências do seu país, sua cidade, seu bairro e ainda de sua rua é pensar errado. O professor precisa pensar certo para só então ensinar a pensar certo.Ensinar exige pesquisa, o autor deixa claro neste estudo que, ensino sem pesquisa não é ensino, pesquisa e ensino estão intrisicamente relacionados. Ensinar exige respeito aos saberes do educando, o facilitador segundo sugestão do autor deve discutir com os alunos a realidade concreta a que se deve associar a disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes. Ensinar exige criticidade, ter uma postura de curiosidade e inquietação indagadora e dicernidora. Ensinar exige ética, e estética, a prática educativa tem a obrigação moral de ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, o professor não pode estar longe ou fora da ética por ser portador do caráter formador, o ensino dos conteúdos não podem estar alheios a formação moral do educando. Ensinar exige também a corporeificação das palavras pelo exemplo, quem pensa certo tem consciência que palavras nada valem se não forem seguidas do exemplo. Pensar certo é fazer certo. O clima de quem, pensa certo deve ser o de quem busca a generosidade. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. O ser é ofendido e para ele é restrito o direito a democracia, quando acontece qualquer uma das práticas discriminatórias. O repudio de Paulo Freire, por tais ações se faz notável e deve ser a todo custo seguido, o pensar certo exige humildade. Ensinar exige reflexão crítica, sobre a prática educativa. Como cita o autor, a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O educando desenvolve o pensar certo em comunhão com o educador, tudo concorrendo para melhorias reais acerca da prática-ensino-aprendizagem.Quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem a prática sendo cada educador um ser critico, autônomo de seus próprios atos, rigoroso metodicamente falando, pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde suas palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos discriminatórios, reflexivo, que assume a si próprio com seus acertos e seus erros , têm-se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar certo. Este saberá que ensinar não é transmitir conhecimentos apenas, tão somente não falará bonito, sua retórica terá sempre um fundo de verdade, seus alunos poderão ver nele um ponto de apoio. O educador deve ter em mente o fato de que é um ser inacabado, não obstante, esta consciência acompanha o ser humano por si só e o leva a um estado reflexivo. Quanto mais cultural é o ser, maior é a sua infância, a necessidade de cuidados especiais se alongam, entende-se que o ser humano é o único animal que continua em companhia dos pais por vinte, trinta ou mais anos. O homem que está cônscio do seu inacabamento e das muitas barreiras e obstáculos a transpor sabe também que estes não são infindos. Para não transgredir os principios éticos da existência humana o professor não deve ironizar o aluno ou desrrespeitar sua curiosidade nata. Conforme o autor tal transgressão é vista como ruptura com a decência e ordem , toda e qualquer discriminação é imoral. O bom senso é outro fator que deve permear a prática docente, tendo respeito a autonomia, a dignidade e a identidade do educando, o educador pleno do conhecimento que rege o bom senso, exerce em sala de aula a autoridade a ele concedida porém sem o autoritarismo que se vê em sua essência.Ensinar exige também humildade e determinação em favor da luta pela classe, tornando-se arte integrante da prática ensino – aprendizagem. Deve-se ter em mente que o educador por ser um formador de pensadores, pode influenciar a favor de mudanças na forma de tratamento aos próprios educadores. As crianças de hoje, serão os futuros politicos, donos de escolas, diretores , gestores de amanhã e se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sidos conscientizados por seus professores, serão mais zelosos com os beneficios voltados para a educação. O perfil alegre, animador, flexível, lutador e cheio de esperanças, apesar de..., é o que ajuda o exercício da profissão, tornando-a compensadora e desafiadora. Seres convictos de mudança é o que os educadores devem ser.Ao concluir este trabalho percebe-se que a leitura desta obra se faz necessária para uma boa prática de ensino. Trazendo à tona os velhos conceitos e transformando-os.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PROCESSOS SOCIAIS

Processos Sociais

Os aspectos dinâmicos das relações sociais através das diferentes forma de processo social:
· contato social, aspectos primário e fundamental, do qual dependem os outros processos ou relações sociais.
· _Cooperação, requisito indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e sociedades.
· Competição e conflito, fatores dissociativos, que alteram as relações entre sociedades.
· Adaptação, acomodação e assimilação .fatores associativos que sucessivamente propiciam certo grau de adesão e conformidade ás normas estabelecidas; a diminuição do conflito e o estabelecimento de um modus vivendi; a integração sociocultural entre indivíduo e grupos no âmbito de uma sociedade.


Tipos de isolamentos

· O isolamento espacial ou físico.É a ausência de contatos ocasionada por fatores segregadores de caráter geofísicos , ou seja, montanhas , vales florestas, desertos, pântanos , rios oceanos. Esses fatores e a distância entre as comunidades funcionam como isolantes , quando os meios de comunicação e os transportes de que dispõe a comunidade que vai determinar sua capacidade de contornar esses fatores.

· Isolamento estrutural .É constituído pelas diferenças biológicas tais como sexo , raça, idade .A sociedade atribui funções e atividades diversas a homens e mulheres e, em conseqüência ,cria diferença de interesses.É praticamente geral em todas as sociedades, esta diferenciação por sexo; entretanto, é condicionada pela cultura particular do grupo. Este aspecto cultural origina diferenças entre as sociedades, como em países do Oriente Médio (muçulmano), a segregação dos sexos era estritamente rígida e, nas raras ocasiões que a mulher pudesse estar na presença de outros. Que não seus familiares que deveria ter o rosto coberto por véu.

· Isolamento funcional.Tem origem nos defeitos físicos- cegueira, surdez mudez e outros limitações físicas. Essas deficiência impedem , muitas vezes, a comunicação, como no caso mais conhecido de Hellen Keller, cujo processo de socialização só foi possível quando sua preceptora, extremamente dedicada, conseguiu vencer a barreira formada por sua deficiência física que a isolava do mundo.

· Isolamento psíquico.Ocasionado por motivos baseados na própria personalidade, como interesses diferentes de, gostos temperamentos, pontos de vista atitudes sentimentos existentes entre indivíduos pertencentes a uma mesma cultura.Essa diferença originam-se do fato de que fazendo parte de grupos sociais diversos, a sua experiência embora membros da mesma sociedade, seja diferente. É o isolamento que se verifica entre o cientista e o analfabeto, entre o homem do campo e o da cidade.

· Isolamento habitudinal. Diz respeito à separação ocasionado pela diferença de hábito costumes, uso, linguagem, religião e outros fatores.O primeiro e mais óbvio exemplo é o daqueles que não falam a mesma língua, cuja comunicação só poderá ser feita através de gestos.Mas essa diferença de linguagem não é a única entre eles.Diferentes povos, em virtude de sua cultura característica, criam diferentes de hábitos e até de perspectivas em relação ao mundo.

Tipos de contato

O importante no contato social não é apenas o estímulo-reação, mas a interpretação, o aspecto social do contato que está baseado na comunicação de significados. Vejamos como podem ser os contatos.

· Contatos diretos.Ocorrem por meio da percepção física; portanto realizados face a face, e contatos indiretos ; realizados através de intermediários ou de meios técnicos de comunicação: telefone , carta , telegrama , radio , telex , periódicos , livros e outros. Exemplo : contato direto : o médico atendente pessoalmente seu paciente ; o técnico dando instruções aos jogadores ; o professor ministrando aula a seus alunos . Indireto : qualquer acontecimento , através de ligações telefônicas , radiofônicas , de telex , inclusive com o uso de satélites . Desta maneira , informantes e informados estão em contínuo contato indireto .

· Contatos voluntários.São contatos sociais derivados da vontade própria dos participantes , de maneira espontânea , sem coação . Opõem-se aos contatos involuntários , que derivam da imposição de uma das partes sobre a outra . Exemplo : contatos entre guardas e prisioneiros .

· Contatos o passado . têm por finalidade a transmissão da herança social através do estudo histórico ou do intercâmbio com gerações viva , mas velhas , e contato com o presente , cuja finalidade é colher idéias ou atitudes de outros grupos , dando origem a um processo de mobilidade e mudança . É de importância fundamental .


· Contato primários .(Gooly ) . São pessoais, íntimos e espontâneos, em que os indivíduos tendem a compartilhar de suas experiências particulares ; envolve.Elemento emocional, permitindo certa fusão de individualidade que dão origens aos “ nós “. O contato é completo, considerado como um fim em si mesmo. Exemplos: família , grupos de amizade e de vizinhança . contatos secundários . Formas , impessoais , raciais e calculados , geralmente superficiais , envolvendo apenas uma faceta da personalidade . Exemplo : aeromoça e passageiros de um avião ; comprador e vendedor de um grande magazine .

· Contatos categóricos (Shaler) . Resultam da classificação que fazemos de uma pessoa desconhecida , baseada em sua aparência física , cor da pele , feições , profissão etc .Ao vermos um elemento maltrapilho , nossa atitude, em relação a ele , diferente daquela que teríamos em relação a um bem vestido.O uniforme e as indumentárias específicas revelam-nos a profissão de um indivíduo , mas nada nos dizem sobre suas qualidades pessoais.


Conceito de interação

Interação social é a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduo em contato. Distingue-se da mera interestimulação em virtude de envolver significados e expectativas em relação às ações de outras pessoas. Podemos dizer que a interação é a reciprocidade de ações sociais.

Formas de comunicação

A comunicação, forma importante, é fundamental para o homem, enquanto ser social, e para a cultura. Ela pode dar-se através de:

· Meios não vocais, como expressões, traços fisionômicos etc. Determinadas expressões de alegria, tristeza, desagrado ou raiva, movimentos de olhos trejeito da boca e suspiros, o ruborizar-se, empalidecer, chorara rir expressões corporais como a postura e movimentos de mãos e ombros etc.

· Sons inarticulados, baseados em emoções e inflexões de voz..Determinados sons mesmo que não se articulem em palavras, são por nós interpretados ainda com base em experiências pessoais; as inflexões de voz são importantes, pois, vezes, reagimos não ás palavras, mas à maneira como são ditas;

· Palavras é símbolos .determinadas categorias profissionais grupos etários e regiões geográficas têm significados específicos para grande parte dos vocábulos de uma linguagem comum. Os símbolos , por sua forma e natureza, evocam perpetuam ou substituem, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente.
Ex: cruz bandeira, escudos etc.


Tipos de cooperação

A cooperação pode ser:

· Temporária: Os indivíduos reúnem-se para a execução de uma tarefa durante um período determinada.Exemplos :fazer uma lição em conjunto, mutirão.

· Contínua.Quando ocorre entre indivíduos ou grupos que fixados em determinado local, necessitam sempre da colaboração uns dos outros, exemplos ; controle da poluição;

· Direta: Os indivíduos ou grupos realizam , em conjunto, coisas semelhantes . divide-se em trabalho associado – amigas fazendo compras juntas em supermercado:trabalho suplementar- mutirão integração de trabalhos diversos -cuja característica principal é que os trabalhos diferentes visam á consecução de objetivos comuns.exemplo: construção de uma residência, havendo a necessidade do trabalho de diferentes especialistas.

Forma de conflito

A conceituação mais aceita de conflitos é , pois , uma contenda entre aos indivíduos ou grupos em que cada qual dos contendores almeja uma solução que exclui a deseja pelo adversário.

O conflito pode apresentar -se de diversas maneiras:

· Rivalidade que compreende ciúme e antagonismo.Exemplo:duas moças que querem conquistar o mesmo rapaz;

· Debate controvérsia a respeito de pontos de vista, idéias ou crenças diferentes, entre indivíduos ou grupos Exemplo: debate em torno da reforma fiscal.

· Discussão ,forma de debate mais acalorada, com troca de palavras ásperas. Exemplo:
Altercação entre torcedores exaltados de diferentes times de futebol:

· Litígio ,demanda judicial entre partes contrárias. Exemplo: disputa entre firmas por um “símbolo” da “marca”.

· Contenda, briga entre indivíduos ou grupos. Exemplo:entre gangs juvenis;

· Guerras, luta com armas entre nações ou partidos Exemplo: revolução Francesa; guerra civil Espanhola; Segunda Guerra Mundial.


Níveis De Adaptação

A adaptação do indivíduo ao meio social realiza-se principalmente em três níveis:

· Biológicas e psicomotor:o indivíduo desenvolve determinadas necessidades fisiológicas, gostos e atitudes corporais através do conhecimento de seu organismo neurofisiológico, e de seu aparelho sensitivo-motor.Podemos distinguir um brasileiro de um argentino ou italiano com base em determinados hábitos alimentares, gestos e atitudes, ou modos de comportamento, que os caracterizam. O corpo e os gostos dos indivíduos sofrem uma socialização que a adaptá-los a determinada ambiente sociocultural;

· Nível efetivo:em que podemos verificar, por exemplo a modificação o namoro e o desabrochar do amor entre os jovens para servir de base ao casamento, contrapondo –se á conveniência ou aos interesses entre as respectivas famílias:

· Níveis de pensamento :quando as faculdades intelectuais se desenvolvem através da incorporação dos elementos da cultura. O indivíduo adapta-se a determinadas representação de imagens, categorias mentais e conhecimentos, estereótipos e maneiras de pensar de seu grupo.

A adaptação social de um individuo ao grupo não significa necessariamente conformidade social , mas supõe a utilização de certa margem de liberdade ou de autonomia que o meio concede . Essa liberdade ou autonomia varia de sociedade para sociedade , exigindo algumas delas uma conformidade mais completa e estrita do que outras . Mas é evidente que , para a sobrevivência da coletividade , deve existir um denominador comum entre os componentes e certo grau de adesão e conformidade ás normas estabelecidas .

Formas de Acomodação

Acomodação é um processo social com o objetivo de diminuir o conflito entre indivíduos ou grupos , reduzindo-o e encontrado um novo modus vivendi .
O modus vivendi é uma espécie de arranjo temporário , que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagônicos e a restauração do equilíbrio afetado pelo conflito .A acomodação pode ser muito duradoura e aparentemente permanente , como no caso das castas , ou então transitória , como a existente entre as classes , numa sociedade aberta . Essa formo de processo social , decorrente do conflito , resulta em mudança de status de indivíduos ou grupo e / ou numa nova ordem social .




A acomodação pode assumir diversas formas :

· Coerção:Através das ameaças ou do uso da força , quando as partes envolvidas têm poderes desiguais ; o mais forte domínio a parte mais fraca . Exemplo : armistício após a guerra . A subordinação aparece envolvidas na guerra . A escravidão é também uma forma de acomodação por coerção .

· Compromisso: As partes , em luta , possuem igual poder e chegam á acomodação através de concessões mútuas . Este tipo de acomodação é comum nas disputas parlamentares , luta econômicas e diplomacia. .
Nestas última é também muito empregada a arbitragem ;

· Tolerância: Constitui o grau mínimo de acomodação , pois não significa necessariamente a solução das divergência s , mas maneiras de impedir o conflito manifesto .Exemplo a détente entre paises com ideologias opostos , visando a uma cooperação e a uma convivência para não chegar ao estado de beligerância .A única possibilidade de evitar a coerção reside na tolerância , como ocorre com os grupo religiosos dentro de alguns paises .

· Conciliação : Forma consciente de acomodação ; envolve mudança de sentimentos com a diminuição da hostilidade ; há harmonização entre os antagonistas . Exemplo: o respeito mútuo e a amizade que se podem desenvolver entre cientista que elaboraram e defendem teorias postas sobre o mesmo assunto .

· Assimilação : Assimilação é o processo social em virtude do qual indivíduos e grupo diferentes aceitam e adquirem padrões comportamentais , tradição , sentimentos e atitudes da outra parte . É um indicio da integração sociocultural e ocorre principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. Os indivíduos assimilam-se entre si , partilham sua experiência e sua historia , e participam de uma vida cultural comum .

· Contatos primários :o processo da assimilação ocorre naturalmente quando é possível contatos primários , como , exemplo , nos grupos de amizade . Quando os contatos são indiretos e superficiais , isto é , secundário s ; é mais provável a acomodação do que propriamente a assimilação ;

· Linguagem : Uma linguagem comum ou bastante semelhante colabora na rapidez da assimilação , já que é importante para manter contatos primários , e também para a comunicação . É através desta que as atitudes , valores e sentimentos podem ser compartilhados e assimilados ;

· Numero e concentração de indivíduos : quando imigrantes se estabelecem em grandes números , em determinada região , sua assimilação é mais difícil em virtude de que , no convívio entre si , quando se estabelecem em número reduzido , a convivência com o grupo local torna –se maior , facilitando o processo de assimilação ;

· Prestigio da cultura : Á medida que imigrantes se estabelecem em determinado pais , cuja cultura tem prestigio , em que desejam ser considerados como membro efetivo do novo grupo ou da nova sociedade , sua assimilação é mis rápida . Tal se verifica principalmente em paises onde os imigrantes além de não serem hostilizados , logo adquirem um sentimento de segurança e dispõem de facilidade para o trabalho e a vida em geral .

A FASE POMBALINA

A FASE REPLUBLICANA


A influência positivista torna-se mais marcante, no que se refere á educação nacional, o governo imperial atendia aos interesses da camada senhorial constituído de duas facções significativas: a ligada à lavoura tradicional(cana, tabaco, algodão)
O crescimento acelerado da camada média e a participação de seus elementos na vida pública através das atividades intelectuais, militares exército e mesmo religiosas.
Apesar de seu crescimento e descontentamento, a camada média não chegava a ser socialmente tão forte que sozinha pudesse levar avante um movimento que resultasse na modificação do regime político.Desta forma a mudança na ordem política ficava dependendo de uma cisão na camada dominante que fizesse com que uma das facções passasse a se interessar por tal modificação. Já que a burguesia internacional não faria pressão em contrário, o elemento novo na contradição fundamental da sociedade brasileira submissão x emancipação se desenvolve em termos de reconhecer que a forma de governo republicana seria uma garantia a exemplo do que aconteceu no início do século quando a abertura dos portos (1808)e a autonomia política(1822) desempenharam este papel, com o apoio da camada do café com aparente omissão da maioria da população e proclamação a republica(1889) e por esta razão, que se instala na organização escolar da primeira republica uma dualidade, fruto da descentralização , havia divergência como a citação de Nelson w. Sodré já assinalou .Ao grupo “senhores” era mais interessante continuar a taxar as importações pois o ônus era distribuído por toda a população .Percebe-se com isto havia pontos em comum que possibilitaram a composição existiam também sérias divergências , o que fazia com que tal composição fosse bastante circunstancial e instável sendo caracterizado o período ate 1894 como o de “crise da Republica desta maneira , a continuidade da camada media na liderança do processo político brasileiro só podia ocorrer pela forma das armas , pois falta-lhe esta base de classe por não dominar os meios de produção.
A falta de controle dos responsável pela aplicação e o desinteresse de significativos setores internos (senhores agrícolas) e externos (burguesia) em relação ao incentivo das atividades voltadas para o mercado nacional leva a iniciativa ao fracasso , já em 1891 .
Decretada neste ano e colocada em pratica no ano seguinte , a Reforma Benjamim Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino , como também a gratuidade da escola primaria para que este aspecto fosse conseguido no ensino secundário , por exemplo, foi criado o exame de madureza , destinado a verificar se o aluno tinha a cultura intelectual necessária ao terminio do curso . A partir do 3- ano , seria introduzido tempo para a versão da matéria e, no 7 isto ocuparia a maior parte do horário por vários motivos , o resultado desta decisão foi alvo de critica .
Na realidade , o que ocorreu foi o acréscimo de matérias cientificas ás tradicionais , tornam o ensino enciclopédico . Este fato constitui outros motivos de criticas e acaba por comprometer a defesa do principio de que a base da formação humana deveria ser cientificas . Já em 1893 há uma modificação visando uma distribuição mais proporcional das matérias do Ginásio nacional com ampliação da parte literária anteriormente sacrificada.Os resultados conseguidos completamente distintos dos idealizados, comprovam mais uma vez ineficácia e os prejuízos de tal atitude intelectual.

A REPUBLICA DO CAFÉ COM LEITE

A decadência do café brasileiro no mercado internacional tornara frágil a fração dominante dessa camada ou seja fazendeiros de café. Vinham , então á cena no palco político aquelas frações econômicas e politicamente decadentes, como a dos senhores engenheiros que haviam perdido poder na organização poder na organização do sistema republicano.
Neste movimento que afirmava pretender republicanizar a republica uniam –se os artigos aliados aos novos adversários da chamada republica do café. O Brasil caminhava rapidamente numa conciliação de interesses internos externos para a industrialização dependente.Enquanto os setores conservadores da chamada superior zelavam pela manutenção dos seus privilégios educacionais os seus setores progressistas pregavam a modernização do sistema de ensino de elite.Até os anos 10 deste século a política educacional brasileira concretizada na legislação do ensino revelou o predomínio absoluto das exigências sociais do ensino revelou o predomínio absoluto das exigências sociais relativas ao ensino superior.A bandeira da universidade da escola era empunhada por progressistas das camadas superior e média a cata de alianças com setores populares e embalados pelo ideário político moderno, finalmente , pelos movimentos operário do período bastante significativos que exigiam a universalização dos direitos de cidadania entre eles o acesso á instrução.
Era o oportuno movimento da Escola Nova que incorporava as reivindicações educacionais populares no discurso e resolvia o problema da formação das novas elites na prática, assim acabou sendo denominado o ativo movimento dos especialistas em educação que transformariam o educacional numa mera discussão pedagógica.


A FASE POSTERIOR A REVOLUÇÂO DE 30

Luiz Pereira se refere ao período da revolução de 30 como sendo o do grande despertar da sociedade brasileira (pereira, 1970:126).
Duas causas básicas deste atraso passaram a ser atacadas de forma intensa ás vezes mais as vezes menos.
As duas causas, em realidade se interpenetram e quase se confundem no período a medida que tal dependência é caracterizada como sendo resultado de a economia estar baseada na agricultura de exportação exigindo a importação de manufaturados.Desta forma tem origem mesmo que de uma maneira um pouco confusa de início a ideologia política _o nacional- desenvolvimento e o modelo econômico compatível a substituição de importações. Os financistas norte - americano desejosos de ocuparem o lugar então ocupado pelos ingleses também têm interesses na mudança.Só não interferem mais diretamente devido á crise em que se encontram em 1929 ,diante da demora na tomada de medidas educacionais lançam o Manifesto dos Pioneiros da educação nova, foram programados e realizados vários congressos conferências onde eram debatidos os princípios fundamentais que deveriam orientar a educação nacional.
Ao mesmo tempo que representa um período renovador e fecundo pelos debates abertos representa paulatinamente um período de sectarizaçâo já que o grupo tradicional ao constatar a progressiva perda de influência em prol do renovador lança mão de formas taxativas e comprometedoras no contexto em relação aos oponentes.
A escola pública gratuita e leiga era vista pelos educadores como a situação ideal justamente com vista ao entendimento das aspirações individuais e sociais o que equivale ao contrário de qualquer imposição orientadora quer seja de ordem religiosa quer seja de ordem política.
Os educadores católicos com atitudes deste tipo representam nesse momento os interesses dominantes que produzem as injustiças sociais e as consagram quando chegam a identificar qualquer propósito de alteração social com algo muito mal definido o comunismo que aterrorizando certa base social a imobiliza ou a leva a agir contrariamente as mudanças.





REFORMA DE FRANCISCO CAMPOS

O novo estudo da universidade brasileiras propõe a incorporação de pelos o menos de três institutos de ensino superior , “incluídos os de direitos, de medicinas e de engenharias ou, ao invés de um deles a faculdade de educação Ciências e letras” Estes ultimas evidentemente, se volta para a premente necessidade de formação do magistério secundário regulamentada a atividade de contador e o curso comercial merece mais atenção do que o industrial , este sim de premente necessidade na conjuntura econômica que se delineava .


AS UNIVERSIDADES

Os decretos de Francisco Campos imprimi nova orientação , voltada para maior autonomia didática e administrativa , interesse pela pesquisa , difusão da cultura , visando ainda ao benefícios da comunidade .Em 1936 é reconhecido pelo governo federal a Faculdade de Filosofia S. Bento em São Paulo .fundada em 1908 pela Ordem Beneditina e que desde 1911 se agregara á Universidade Católica de Louvain (Bélgica ).

REFORMA CAPANEMA

Na vigência do estado novo (1937-1945) , durante a ditadura de Vargas o ministro Gustavo Caparem empreende outras reformas do ensino regulamentadas por livros decretos-leis assinados de 1942ª 1946 e denominados leis orgânicos do Ensino . Em pleno processo de industrialização do pais , persista a escola academia .Os curso mantidos pelo sistemas oficial não acompanham o ritmo do desenvolvimento tecnológico da industria em expansão .Outros aspecto discriminador,que contraria a bandeira de co-educacão dos escolanovistas ,se encontra na recomendação explicitas na lei de encaminhar as mulheres para os estabelecimentos de ensino de exclusiva freqüência feminina Assim em 1942 é criado o Senio (serviço nacional de aprendizagem industrial ) organizado e mantido pela Confederação nacional das Industriai. Dai o sucesso do empreendimento partícula paralelo .Como conclui Otaiza Romanelli, a
Legislação acabou criando condições para que a demanda social da educação se diversificasse apenas em dois tipos de componente;os componentes dos estratos médios e altos que continuaram a fazer opção pelas escolas que classificam socialmente e os componentes dos estratos populares. A reforma do ensino primário só regulamente após o Estado Novo em 1946 e institui diversas modificações. A criação do ensino supletivo de dois anos, apesar da expansão das escolas normais continua alto o número de professores leigos não formados e tal índice aumenta de 1940 em diante.
A pedagogia de Dewey é rica em aspectos inovadores e sua principal marca se encontra na oposição á escola tradicional.A pesar de suas posições – ideológica Dewey construiu idéias de caráter progressista como o autogoverno dos estudantes a discussão sobre a legitimidade do poder político.

CONSTRUVISMO

Liberdades reguladas
Martha Lourenço Viera

A metáfora religiosa do “caminho construtivista”

O construtivismo tem sido objeto de inúmeros estudos que partindo de pontos de vista diferenciados, tentam explicar e compreender o fenômeno da inserção e da divulgação desse referencial teórico no campo educacional


O CONSTRUTIVISMO DE /EM NOVA ESCOLA :
FORMA E CONTEÚDO DE UM DISCURSO


O “construtivismo” assim apresenta integra-se nessa linguagem e nesse processo de interlocução, com todas as suas característica e implicações.
O caminho construtivista:
A perspectiva construtivista está presente em toda a expansão da revista:capa primeira página, editorial , em todo os casos, por menor que tenha sido o seu destaque dentro da revista o construtivismo recebendo um tratamento diferenciado das demais matérias editadas,as “construtivistas” Emília Ferreira e Esther Grossi, representantes máximas desse referencial.
O “construtivismo “evidencia-se assim;como o tema principal das publicações da revista .Sua presença marcante no quadro geral de temas escolhidos para figurarem nas capas .Embora o construtivismo se apresente com tanta evidência nas publicações da revistas ;constata-se a ausência de uma conceituação do tema .
A metáfora do caminho construtivista em que se toma como objeto de análise o artigo “As agruras do caminho construtivista.
Por ser construído inteiramente em função da metáfora do “caminho construtivista” o artigo tipifica os demais textos construtivista” podendo ser tomado.
A metáfora do caminho é introduzida já no título do artigo e é caracterizada na construção do texto através de uma estratégia discursiva complexa, desta forma, o leitor que queira explicar a noção de construtivismo com que se opera no texto, será obrigado a fazê-lo através de uma leitura construída pela mediação da metáfora caminho construtivista, é interessante colocarmo-nos na pele desse leitor tentando para efeito de consideração posteriores caracterizar o construtivismo através destas duas possíveis leituras do texto: uma sem e outra com a lente da metáfora caminho construtivista .
Se informar sobre o caminho construtivista queira saber o que é o construtivismo irá construtivista queira saber o que é construtivismo, ira encontrar na articulação das vozes que constituem o texto poucas referências do tipo das citadas a seguir que definem o construtivismo como filosofia, prática de ensino teoria, etc.
O construtivismo é:
* Eficiente filosofia e prática de ensino.
* Prática eficientes de alfabetização.
* Uma teoria que desvenda os mecanismos de aprendizagem, mostrando que crianças e adultos podem construir juntos novos conhecimentos.
* Maneira modificada de ver as mesmas coisas.
Primeira lição: sozinho o alfabetizador não consegue desenvolver seu processo de mudança. Ou seja, não adianta ler freqüentar cursos e se calar. Quem resolve fazer a viagem construtivista precisa de acompanhantes precisa socializar seu processo.
O construtivismo entrou no Brasil há pouco mais de uma década de lá pra cá, vem conquistando adeptos nas redes públicos e particulares .Além disso, muda você mesma.Eu estou mais crítica em relação á sociedade.
O fazer opção pelo construtivismo nega-se tudo o que se fazia antes. Acaba com modelo.Você afirma que temos de colocar a criança em contato com a escrita .
Mas não pense que a vida da construtivista é um mar descobertas cor- de -rosa .A primeira reação é sempre insegurança ,explica Maria Leila Alves .
“Não sei se posso dizer que já sou uma professora construtivista” . Observando os resultados .Vou misturando coisas do construtivismo com métodos tradicionais.Todo esse processo é cansativo.
Conseguir chegar ao fim do caminho é , para um professor construtivista uma recompensa forte e emocionante.
Uma das descobertas mais emocionantes do construtivista é quando a criança pobre não é deficiente mental. Que ela aprende com qualquer outra criança.
O fundamental que a professora opta pelo caminho construtivista tem que enfrentar uma radical mudança de postura.
Todos os passos :
- do ambiente alfabetizador ; o espaço das exposições de trabalho ;
- as negociações com as turmas do outro horário para não destruírem os trabalhos dos seus alunos;
-as votações da turma para tomar decisões;
-coletivas, revistinhas, jornais, supermercados, correspondências, bilhetes , poesias , sessões de historia e festa junina.
Toda essa caracterização sugere fortes semelhanças entre o ``construtivismo, e a ideia da conversão religiosa.
Os passos para a conversão ao ``construtivismo ´´ são idênticos aos que se dão no domínio religioso : no inicio .a descrença e a resistência; depois as dúvidas dificuldades e críticas dos que não optaram pelo mesmo caminho finalmente a conversão total e a certeza da escolha.
Princípio básico tanto do construtivismo quanto de religião pois é essa conquista que garante a manutenção da doutrina sem adeptos ela não sobrevive.
O tradicional nem sempre eficiente mas seguro ou buscar uma saída mesmo riscos essa é a estrada do construtivismo.
As escolas privadas ás vezes fazem apregoando que construtivismo sem saber o que ele é nem perceber os ganhos conseguidos.
Toda essa caracterização sugere fortes semelhanças entre o construtivismo e a idéia da conversão religiosa.
O construtivista assim como o convertido deve abandonar as experiências que contrariam os princípios e dogmas da doutrina.
Os passos para a conversão ao construtivismo são idênticos aos que dão no domínio religioso: no início a descrença e a resistência, depois as dúvidas dificuldades e críticas dos que não optaram pelo mesmo caminho e finalmente a conversão total e a certeza da escolha princípios básico tanto do construtivismo quanto de religião pois é essa conquista que garante a manutenção da doutrina; sem adeptos ela não sobrevive.
O tradicional nem sempre eficiente mas seguro ou buscar uma saída mesmo correndo risco; essa é a estrada do construtivismo.
As escolas privadas ás vezes fazem, apregoando que são construtivista o que leva muita gente a criticar o construtivismo sem saber o que é nem perceber os ganhos já conseguidos.
Outro passo foi o amor pela leitura. Pela poesia. Antes eu não lia. E também sofria frente a situação novas a cada dia.
Confirmar e comprovar os princípios do construtivismo e acima de tudo conquistar novos adeptos e renovar a opção dos já convertidos, a presença de certos vocábulos e características que identificam a dicotomia BEM/MAL característica dos discursos religiosos faz com que os dois discursos se aproximem.
Os agentes da doutrina representados pelos construtivistas e do lado do MAL aqueles que contrariam os seus dogmas ou os agentes de outras doutrinas representados pelos tradicionais que se mostram rebeldes desobedientes e resistentes aos princípios do construtivismo.
Conquista de novos adeptos pode ser ainda observadora em certos trechos, que o público – alvo.
Ao apresentar o “construtivismo” como um desafio,deixa implícita uma incitação ao leitor que não optou pelo construtivismo .
Ao dicotomizar a prática pedagógica em tradicional ou construtivista e apontar a segunda como única saída eficiente , força o leitor “não construtivista” à escolher :ou ficar com a prática “ineficiente”,ou optar pelo “construtivismo”.
Através de estratégias discursivas do tipo das ilustradas pelo “construtivismo” e uma relação de conquista .Toda a argumentação se faz a partir da concepção de “construtivismo” que se quer.O “como”,que indica a idéia de modo ,de forma de agir bastante específico.Os modos de agir que Bernadete seguiu que a caracteriza e a define como construtivista .A formula do sucesso dela “não há modelo nem receita pronta e construtivista é aquele que cria seu próprio modelo, suas próprias receitas , seu próprio caminho.Uma nova visão de mundo e pelo prazer de ver seus alunos se desenvolvendo .
O construtivismo ultrapassa os moldes de uma teoria , na medida em que acarreta transformações que vão muito além do aspecto profissional, reabrindo a porta para reaprender a ver tudo a sua volta com novos olhos.

O conceito e a metáfora

São conceitos que podem ser agrupados em dois tipos principais:os que aludem ao construtivismo como filosofia e prática de ensino e os que sua linguagem ,maior proximidade com o discurso “construtivista”.No entanto ,tomando –se os efeitos causados por tal filosofia ,percebe – se que sua abrangência vai além da área do ensino. Concluindo como prática o construtivismo é definido por modos de proceder específicos . Como filosofia é um “caminho”.


Nota

Este estudo tomou como de análise o discurso “construtivismo” veiculado pela revista Nova Escola.